2010/08/24

Rosa Pitanga com Final Feliz




Podia este ser o tema do meu casamento e lua de mel. Mas não. São mesmo os nomes dos meus vernizes de unhas.

Foi um dos melhores dias da minha vida. Custa-me encontrar palavras para descrever o que senti. Custa-me explicar porque foi/é tão importante casar-me. Não altera nada mesmo? Reconhecimento público. Tivemos 74 convidados aproximadamente. Familiares da Lu, (poucos) familiares meus, amigos de ambas, colegas de ambas. Todos que nunca pensei ser possível reunir para testemunhar o nosso amor, brindar a ele... estiveram lá. Tudo fluiu com descontração, naturalidade, harmonia. Ouvi aplausos, assobios, um estoiro de felicidade nos momentos altos. Senti uma vibração única, inimaginável naquele espaço fantástico e emocionei-me. Chorei em muitos abraços, alguns que julgava perdidos.


É escusado... não consigo articular nada mais agora... Foi um mundo de emoções do qual ainda não me recompus. Só agora tive tempo para parar, em plena lua de mel (uma surpresa maravilhosa da minha madrinha Maria Carolina). Mas por isso mesmo, porque após tanto trabalho e azáfama é tempo de parar e por manifesta capacidade de me exprimir, deixo mais detalhes para breve. Até lá, deixo-vos Rosa Pitanga e Final Feliz. :)

2010/08/12

Confesso...

... os nervos são tantos que nem tenho tido coragem de escrever sobre o casamento. Como já referi, os detalhes deixo-os para depois do casamento para não estragar a surpresa a ninguém. Afinal a festa é para nós, mas também é para os nossos convidados.

Assim, os trabalhos manuais têm sido muitos, neurónios queimados a pensar e organizar tudo. Relembrei o prazer de escrever à máquina o que deu para pensar que aquilo é que deveriam ser tendinites como deve de ser. E a falta que a tecla delete faz??? Lá se vai a nostalgia. Não... brincadeira minha. Ter uma máquina de escrever à minha frente desperta a escritor profunda que há em mim, tão profunda, tão profunda que de funda que está, não consegue vir à tona. Assim se adia um best-seller raios!

Entre comprar umas noivas para o bolo, muito fofinhas, que custavam apenas 28€ e encomendar umas noivas personalizadas que custavam cerca de 125€ escolhemos fazermos nós próprias as noivas. Assim, as noivas somos noiz, certo?

O primeiro conjunto ficou muito giro, tínhamos todas pés à pato e estávamos todas inclinadas para um lado como se nos tivesse acertado uma nortada valente. E para isto foi uma noitada desde as 22h até às 04:30h da matina, com ajuda de uma ~Branca de Neve. :P Ah, durante a semana de trabalho. O dia seguinte foi... digamos... interessante. Incrível como as pessoas conseguem perceber o que tu queres dizer mesmo se tu não concluíres as frases!

Pensámos sobre os erros cometidos e decidimos, uma vez que ainda tínhamos Fimo, que conseguiríamos fazer mais um conjunto e corrigir as técnicas erradas. Assim, fizemos mais um conjunto. Este ficou muito melhor! Está muito giro mesmo. Eu e a minha noiva afro. Sim, a Lu
é mais morena que eu, mas convenhamos que depois de ir ao forno cozer, tem um bronze mais para o "Mulata d'Angola" que para o "Ilha de Tavira Agosto 2010". Das duas umas, ou lhe amarro um chocalho na canela como na música do Chico Buarque, ou a cachopa tem 1 semana e meia para torrar à séria.


Basicamente, o que me amola o juízo é faltar tão pouco tempo para a data e ter medo de não conseguir tratar de tudo o que preciso até lá. Como já disse... noiva sofre!!!

2010/08/02

Ser noiva é dose...

Há dias bons, há dias assim-assim... hoje é dia de nervos à flor da pele.

Isto de ser noiva, não é fácil não.

Requer muitas habilidades manuais, tempo, paciência, ficar a dever horas à cama, etc...

Agora com licença, já desabafei, vou ali fazer uns exercícios respiratórios.