2005/10/29

Estiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiicaaaaaaaa


Este terror dos 7 Mares, aka Capuccino é o senhor da casa. As gatas viviam atormentadas até as donas comprarem o brinquedo com o qual ele brinca na foto. Agora desconfio que nos podíamos mudar todas de planeta que ele nem dava conta. Leva o dia naquilo.

2005/10/28

Chicken >:(

Tribunal Constitucional chumba referendo ao aborto em 2005.

PS não desiste do referendo



2005/10/26

A insustentável leveza do s… existir

Este tema é algo que me assalta de quando em quando: o facto de muitos de nós nos limitarmos assim… a existir. No contexto nacional então, acho mesmo que este é um dos principais fomentadores da falta de iniciativa geral.

Não há nada de mais terrível do que nos apercebermos que um dia sucede a outro e que nós apenas… existimos. Assim perdemos o comboio da evolução humana, com consequências desastrosas. Deixamo-nos parasitar pela rotina (que coisa feia) e nada fazemos para mudar. Assim se chegam ao fim de relações amorosas, assim se chega ao cenário político e social que Portugal atravessa neste (?) momento.

Fui criada numa família extremamente católica e treinada para não questionar os assuntos dos adultos. Como sempre fui uma menina muito bem comportada cresci assim, sem o treino do pensar. Introspecção era para mim sinónimo de rever a minha lista de pecados para de seguida ir ao confessionário.

Por isso costumo dizer que despertei para a vida aos 16 anos quando no meu círculo de amizades, os nossos longos debates me deram o treino que a família me negou. A maturidade emocional, no entanto tardou mais a chegar. Só quando conheci a Lu, já na universidade, e me tornei sua (ainda) amiga, é que esgravatei mais no fundo do meu íntimo. Até aos 22 anos posso dizer que apenas existi. A partir daí comecei a ser. Fui travando lado a lado com a Lu pequenas batalhas pessoais até chegarmos aos dias de hoje.

Contudo dei comigo a pensar por várias vezes em como, apesar das nossas conquistas, elas foram apenas pessoais. Olho para mim e para os outros e vejo que enquanto uns levam a vidinha corriqueira do dia a dia, outros empenham-se em causas que acreditam (sejam elas quais forem) muitas vezes com prejuízo para a sua vida particular e… envergonho-me. Não me interpretem mal. Não sinto que ando aqui por andar e sinto-me muito feliz com a minha vida. Apenas sinto que podia ser mais activa, interveniente… desperta. Não significa que agora ande de bandeira na mão ao estilo propaganda política, mas também sinto-me mais motivada para quando for necessário estar onde for preciso. Acho que isto de planear ter um filho também passa por isto, de querer mudar o mundo…

2005/10/20

O que eu queria cantar ao teu ouvido


Cantada (Depois de Ter Você) (2002)
Adriana Calcanhotto

Depois de ter você
Pra quê querer saber
Que horas são?
Se é noite ou faz calor
Se estamos no verão
Se o sol virá ou não
Ou pra que é que serve uma canção
Como essa?
Depois de ter você
Poetas para quê?
Os deuses, as dúvidas?
Pra quê amendoeiras pelas ruas?
Para que servem as ruas
Depois de ter você?
© Minha Música (Natasha)


Voz e violão: Adriana Calcanhotto

Baixo: Dé Palmeira

Piano: Daniel Jobim

Synth: Berna Ceppas

Bateria: Stephanes Sanjuan

2005/10/17

A maior aventura das nossas vidas

Estamos juntas há 8 anos e 4 meses exactamente. Apaixonámo-nos uma pela outra sem nos apercebermos. Começamos por viver o nosso amor dia a dia, como 2 condenadas, que de um dia para outro seriam separadas. Dizíamos que não podia ser, que não havia futuro para nós duas juntas, não tínhamos forças para enfrentar o mundo, não poderíamos ter filhos, como tal restava-nos todos os momentos até à inevitável separação. Separámo-nos enfim, como amantes, mas não como amigas, pois isso não conseguíamos. Esta "separação" durou um mês. Um longo mês de Agosto. O reencontro achou-nos mais apaixonadas que nunca, mais famintas uma da outra. Um pedrinha residia contudo no meu coração: a impossibilidade biológica de ter um filho com a Lu.

Os anos foram passando, com muitas surpresas pelo meio, muitas lutas, mais coming out's do que imaginaria. Ganhámos amig@s fabulosos, que nos deram/dão todo o apoio. Com a família é mais complicado, sempre foi. Os que sabem, preferiam não saber, os que não sabem *as if* continuam fingindo que não sabem.

Comprámos casa, i.e. casamo-nos há 3 anos. O tempo trouxe alguma ambicionada estabilidade e chegou o dia em que tomámos a resolução das nossas vidas, maior ainda que a de não nos tornarmos a separar. Iríamos ter uma criança juntas, filho biológico de uma de nós - da Lu.
Fizemos toda a investigação possível e imaginária sobre inseminação artificial na net.
Em pOrtugal, claro está, não é possível a uma mulher solteira fazer uma inseminação artificial, quanto mais a um casal de lésbicas. A alternativa contudo, está já ao virar da esquina. Espanha! Em várias cidades.

Contactámos com inúmeras clinicas espanholas via mail perguntando tudo quanto nos ocorreu. Pedimos ajuda a algumas pessoas nas associações portuguesas LGBT na esperança que alguém que já tivesse passado pelo mesmo nos desse alguma ajuda que guiasse a nossa decisão. Houve um empate técnico, ou seja houve quem nos ajudasse, e houve quem nos ignorasse.

Depois de literalmente massacrarmos com perguntas as pessoas que simpaticamente nos respondiam por parte das clinicas, decidimo-nos por uma em Barcelona. Seguimos todas as indicações, a Lu fez todos os exames (serológicos, hormonais e ecográficos) que nos indicaram e marcamos voo e hotel para fazer a primeira visita à clinica.

O objectivo da primeira consulta era fazer uma pequena entrevista, sobre os antecedentes familiares da Lu, conhecermos a médica que a assistiria, etc. Lá fomos as duas um pouco a medo afinal de contas não sabíamos ao que íamos, na net é sempre tudo muito bonito, mas sabíamos lá se não íamos parar a uma clinica manhosa. Logo na recepção foi dado uma ficha para preencher com os dados da Lu. A recepcionista perguntava e anotava as respostas. Às tantas vira-se para mim e pergunta "Es usted su pareja?" *enche o peito de ar e* "Si, soy" e começa a fazer algumas perguntas para que os meus dados constem também da ficha da Lu. Foi como se o tecto da clinica tivesse desaparecido subitamente, para dar a um céu azul intenso, com um sol resplandecente. Companheira e não amiga. A pergunta foi feita com o ar mais natural do mundo, sem embaraços, sem pestanejar. Seguiu-se a consulta com a médica, que também foi muito profissional. Estudou os exames da Lu, concluindo que tudo estava perfeito, seria um processo simples. Fez-me também perguntas a mim sobre os meus antecedentes clínicos. Perguntou há quanto tempo estávamos juntas "7 años" e há quanto tempo queríamos ter um filho juntas "hace 6 años y medio". Explicou-nos o procedimento, os prós e os contras. A inseminação seria feita com sémen de dador anónimo, pelo tivemos que escolher as características fenotipicas (cor de olhos, cabelo, tez...) que nos interessavam que o dador tivesse, e assinar um termo de responsabilidade. Saímos da clinica naquele dia como se caminhássemos sobre nuvens.

De regresso a Portugal, a Lu teve que fazer mais uns exames que faltavam, e assim que os enviou por correio para a clinica e que foram avaliados pela médica, estávamos prontas a prosseguir. Assim que, na menstruação que se seguiu, ao 3º dia a Lu começou a ter que receber injecções com o intuito de estimular a produção de foliculos. Foram 7 injecções diárias administradas por uma enfermeira medricas que apesar de ter pavor de agulhas, fez das tripas coração- eu. A minha babe foi uma linda menina que aguentou todas aquelas torturas que a fiz sofrer (digamos que quando finalmente estava a apanhar o jeito, as injecções acabaram-se), sem se queixar.

No dia seguinte à última injecção, a Lu fez uma ecografia para ver o número de foliculos produzidos. Tinham-nos dito na clinica que se fossem 1/2 foliculos, prosseguia-se, mas se fossem 3 ou + teríamos de parar e voltar a acertar a concentração do estimulante (esta medida é tomada para prevenir a ocorrência de trigémeos ou mais). Eram 3 foliculos, lindos, resplandecentes, mas 3. Ficámos com o coração nas mãos até falar com a clinica espanhola, pois pensávamos que teríamos que adiar mais um mês. Mas não! O terceiro foliculo era tão grande que iria desintegrar-se antes de ser realizada a inseminação, restando apenas 2. Foi marcada a hora da inseminação e deram-nos instruções para que esse mesmo dia à noite déssemos outra injecção de outra substância, com o objectivo de romper os foliculos e estimular assim a libertação dos óvulos propriamente ditos. Após essa injecção teríamos entre 36 e 40 h para reservarmos hotel, apanharmos o avião e realizar a inseminação.

Fomos com a maior antecedência possível para Barcelona, estávamos ambas muito nervosas, especialmente a Lu, e eu não queria que atrasos de avião ou coisas afins nos roubasse tempo ao prazo já de si tão curto. Aproveitamos a antecedência para passear um pouco e descontrair. Assim, chegada a hora, entrámos no consultório, a Lu preparou-se e deitou-se na marquesa. A médica ainda me perguntou se eu queria ser eu a fazer a inseminação, ao que respondi que "não, por favor, que como me encontro o mais provável é derramar tudo e deitar tudo a perder". Olhei para a Lu, vi como lhe batia forte o coração no peito e apercebi-me que acontecesse o acontecesse, a partir daquele momento nunca mais seriamos as mesmas. Após a médica ter feito a inseminação, a Lu teve que permanecer 10/15 minutos deitada e após isto allez para o hotel. Tão simples como isto. Claro que nós jogámos pelo seguro e fomos para o hotel para deitar e repousar mais um pouco e telefonar a todas as amigas que estavam histéricas esperando notícias.

De volta a Portugal tivemos de esperar 15 loooooooooooooongos dias para fazer o teste de gravidez. Havia, conforme nos tinham explicado, 25% de probabilidades de se engravidar à primeira (normalmente são necessárias 2/3 tentativas), assim como 25% de probabilidades de que em caso positivo, serem gémeos). Chegou finalmente o dia de fazer o exame e saber o resultado. A Lu guardou o envelope fechado para abrirmos juntas. Ao abrirmos não entendemos nada, pois o resultado era numérico e não do tipo positivo ou negativo como tínhamos julgado em principio. Um telefonema para a médica tirou a dúvida. A Lu estava GRÁVIDA! Chorámos que nem duas madalenas e agradecemos os parabéns que nos davam da parte da clinica "!que bien!"

Fomos levando a vida entre a euforia e a calma, pois nesta fase, tudo podia acontecer. Os hábitos mudaram-se, eu tive que dar mais ao cabedal do que era habitual, a Lu andava mais sonolenta, os cuidados com tudo redobraram. Os projectos surgiam como cogumelos e em breve, viviamos só em função daquela gravidez. Foram realizadas 3 ecografias: a primeira logo no inicio, a segunda às 6 semanas, que permitiu verificar que era apenas um embrião e a terceira às 12 semanas.

A terceira ecografia, veio tirar-nos o tapete debaixo dos pés, quando já não o esperávamos. Tudo tinha corrido bem até aquele momento. Porém nesta eco, pode-se verificar que o feto tinha uma malformação, uma apenas, mas fatal para o sua sobrevivência. A Lu teve de abortar, conforme aconselhado pelos médicos. É uma fase que gosto pouco de recordar, o sofrimento físico e psicológico pelo qual a Lu passou está longe de ser coisa pouca. É indescritível o que sentimos. Tentámos descobrir o porquê, o que teríamos feito mal. Os médicos asseguraram-nos que é algo que acontece sem motivo, um fruto do acaso, e que não é provável que torne a acontecer. Disseram-nos também para não desistirmos, que é mais vulgar do que se imagina na primeira gravidez problemas que inviabilizem o feto.

Num instante, onde havia um projecto de vida, instalou-se um vazio que nos deixou às duas ocas, como duas cascas. Valeu-nos às duas as amigas. Valeu-me a mim as únicas pessoas com quem tive coragem de desabafar em pleno e que nos acompanharam desde o inicio: a Sara e a Rita. Vocês, miúdas fizerem mais por nós que 100.000 psicólogos. Nunca vos conseguiremos agradecer o suficiente.

A Vida continua todos os dias e nós estamos bem agora. Não desistimos. Em breve tentaremos de novo. Queremos muito este bebé. Menino, menina, um, dois, moreno, loiro. Queremo-lo feliz, vivo, forte. Queremo-lo pela casa toda, a puxar os bigodes aos gatos, a sujar tudo de papa, a fazer todas as traquinices que uma criança tem direito. Queremos dar-lhe todo o Amor que tem direito. Queremos ensiná-lo a crescer com ideais e a lutar por eles sempre pois só assim faz sentido. Queremo-lo. Muito.

2005/10/16

Festival de Internacional de Coros

Um passarinho disse-me que as entradas para o Concerto de Gala no novo Teatro Municipal (29/10) se estão a vender como bolinhos quentes. Entrada: 5€

Para quem é do Algarve, está pelo Algarve, ou é suficiente doido para vir ao Algarve só para este evento :)

Programa no link da foto.

PS- Todos os outros concertos são de borla, obviamente.

weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee


A feira estava a tope! Tenho que voltar lá num dia de semana, que quase não se conseguia ver nada. Porém, os objectivos foram cumpridos: carrinhos de choque, Kanguru (ainda estou rouca dos gritos que dei) e castanhas. Das castanhas não tenho fotos, que desapareceram tão depressa que não deu tempo da Lu fotografar LOL

2005/10/15

Fantasmas de madeira

O tempo brinca com a sua madeira, dando-lhe formas bizarras, escavando esconderijos, talhando segredos.

Reflexões sobre oliveiras




As oliveiras exercem sobre mim um fascínio que não sei explicar. Acho que são as árvores mais bonitas do mundo.

O Júbilo das Dicotiledoneas


Cenas dos próximos capítulos:
- Gramíneas invadem os campos.
- Maria Papoila tenta encontrar o noivo há muito perdido sob forma de semente.
- Imagens inéditas de prados verdejantes in the nude.
*perdão pela letra pequenina, mas ervinhas não conseguem escrever maior*

2005/10/14

Feira!!!

A Feira de Sta Iria - em Faro- começa hoje (14 a 23).
Isso só pode significar 2 coisas: castanhas assadas
e carrinhos de choque!!!
Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

Crazy week

Foi o que chama uma lócura de semana. Sem tempo para nada e ao chegar a casa, sem energia para seja o que for. Tudo isso não interessa para nada agora porque... É FIM DE SEMANA!!!

Sexta feira passada cheguei a casa a alucinar: "Babe, hoje vou soltar a franga". Um desejo meu é uma ordem para o meu Amor *diz que sim tá bem?* e pronto lá fomos nós, jantar no vegetariano de eleição (8:30 pm).
- Então o que queres fazer agora?- pergunta-me ela.
- Eu queria ir pr'ós copos!!!- digo eu.
- Mas ainda são só 10:30 pm é demasiado cedo, vai tudo estar às moscas...
- Não faz mal, damos umas voltas e entretanto vai chegando pessoal!

Voltas...


Voltas...

Mais voltas...

- Não queres ir fazer tempo para a casa da tua irmã?- pergunta-me ela.
- Tá bém... mas se parar vou ficar com sono...

Casa da mana, bla bla bla... telenovela, bla bla bla........ 11:30 BORA LÁ EMBORA que já deve estar na hora!

Voltas...

Ruas com meia dúzia de gatos pingados (3 dos quais são mesmo gatos)...

Bares que já não sei como se chamam...

Sono...

- Olha babe, eu disse que queria soltar a franga, mas acho que não aguento esperar mais...

Rumo a casa e directo à camzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

É por estas e por outras é que hoje vou ficar em casa!!!
(a porra dos 30 só agora me bateu à porta)

2005/10/09

Chuva!!!

Acordar um domingo de manhã com o som da chuva a cair lá fora é... huummm do melhor que há! Só por causa disso, até me levantei mais cedo do que costume. Pequeno almoço, e tal e coiso e bora lá arregaçar as mangas porque 2 amigas vêm cá almoçar e há que tratar de tudo. A minha Lu faz um bolo para o chá da tarde e eu começo a tratar do tempero da carne (hoje vamo-nos aventurar com um rosbife - a ver se resulta).

Os gatos ainda estão mais moles do que os costume (devido ao tempo - só pOde) pachorrando por aí, excepto o Capuccino (o terror dos Sete Mares) que depois de um intenso work out com o seu amigo ratinho, decidiu fazer os seus tão famosos raides por cima de tudo. O melhor mesmo é não nos metermos na frente...

Enquanto a carne marina um pouco, vamos nós botar numa urna o resultado da nossa marinada mental... se bem que o tempero destas eleições é tão insípido que cheira-me que os votos vão sair ensossos :P

Ganha-se contudo com o combibio e com os manjares que vão acompanhar a maratona das eleições.

2005/10/08

Cancioneiro infantil

Recentemente pude verificar que uma amiga minha cantava para a filhota uma versão politicamente correcta do "Atirei o pau ao gato". Acho que isto é cair um pouco no exagero (digo eu). Não são as letras do cancioneiro infantil que moldam as pequenas mentes para serem assim ou assado (lembro-me de ser pequena e de pensar que esta música não fazia muito sentido - parte da pulga incluída). Aprendemos por repetição nessa altura e portanto nada melhor que o bom exemplo dos pais, educadores e figuras afins. Por isso faz-me um pouco de confusão o prurido que há com estas músicas... talvez seja por não saber a letra :p

Hoje enquanto esperávamos o portão da garagem abrir, uma miúda de 6/7 anos perguntava à mãe se ela queria ouvir uma canção. Resposta afirmativa e a miúda prontamente começa "Ah Ah Ah minha machadinha (...) quem te pôs a mão sabendo qu'és minha" e pronto! Catapultou-me de novo para este tema. É que se vamos a ser mais papistas que o papa, esta canção estimula o individualismo e egoísmo... e que raio de criança é que tem uma machadinha??? Então COMO é que esta sobreviveu, hã???

2005/10/06

"Vou te dar o arroz" disse ela


e eu "Então tá bem!"

Chá e torradas!!!

Breath in, fsssssssssssssss

AAAAAAAAAAAAAAAARGH

A minha cabecinha é complicada. Really. Mas não tanto. Não, definitivamente não tanto. Talvez um pouco. Ou talvez não.
O que eu gostava mesmo era ser furiosamente telepática. Sim, é isso. Talvez desse resultado, hã? Ou talvez não.
Mas era fixe... ser telepática... hã? Com os devidos inconvenientes, quer se dizer. Os nossos pensamentos atraiçoam-nos muitas vezes... E muita gente não ia achar piadinha nenhuma a ouvir toooooooooooooooooooooooooodos os meus pensamentos, pois não... se é que os tenho.
Há ainda o problema da voz... é muito irritante a minha voz... nag nag nag. Talvez escreva ao Tom Cruise para perguntar qual foi o terapeuta da fala que lhe resolveu o problema... aquele, da voz infantil e irritante...
Gooooooooooosh, dava mesmo jeito ser telepática.

2005/10/04

O mundo está perdido... e ninguém o acha

America's Army
Esta é a última arma de recrutamento, segundo o Jornal da 2, utilizada pelo Exercito dos EUA. Um jogo de combate elaborado pelo Exercito para promover o interesse dos jovens pela recruta. Pode ser obtido nos centros de recrutamento e inclusive vão às universidades e liceus. Retive esta frase, "apesar da violência do jogo, a administração bush acha que neste caso, os fins justificam os meios".
Welcome to the land of the (opportunity-Not) hypocrisy. Hide your son’s and daughters. Uncle Sam is coming for them.

Nossa casa, nosso castelo


Faz agora por estes dias, 3 anos que nos mudámos para a nossa casinha. Não tenho a certeza, mas penso que foi no dia 2. Após tantos sonhos, tantas casas visitadas, tantos obstáculos com o banco, finalmente conseguimos!!! Levámos algum tempo a fazer a mudança, quase parecíamos formigas a acarretar caixas escadas acima - graças às deusas que não é um 8º andar sem elevador - a lavar, arrumar tudo nas prateleira e finalmente, no último dia foi a vez da cama ser transportada escadas abaixo primeiro e depois escadas acima. Estávamos tão cansadas que nem tivemos fôlego para montar a cama e acabámos por deitar o colchão no chão e desmaiar [leia-se dormir o sono das justas :)]Consigo lembrar-me ainda hoje de todos os cheiros (até do desodorizante do WC O_O) e de todas as sensações. Estar finalmente só contigo, na nossa casa.
Foi duro deixar o ninho paterno, mas é indescritível voar contigo.

2005/10/03

Distâncias

Ontem a meio do dia, lembrei-me da E. Amiga recente, residente em Almada, conhecemo-nos através de uma amiga comum. No dia que nos conhecemos, reunimo-nos todas em casa dela e sem darmos conta estivemos 5 horas a conversar. Este dia rodeou-se de magia e consigo sentir tudo como se tivesse a reviver os momentos: a vista maravilhosa, o chá aconchegante, as compotas caseiras deliciosas, a afinidade instantânea... Tive de lhe telefonar. "Penso imenso em vocês... quando é que vêm cá... a casa está às ordens" Foi bom ouvir estas palavras, saber que também daquele lado se sentem saudades.
Dei comigo a pensar como as distâncias são ingratas. Mesmo nos tempos que correm, com toda a tecnologia que dispomos... mail, telemóvel, msn, etc, continua a ser insuficiente. Continua a ser apenas uns momentos fugazes para mitigar a saudade... mas ela continua lá... à espera de algo mais concreto... um abraço, um sorriso, um beijo...
Penso nas várias pessoas de quem gosto e de quem estou muito longe. Sinto mesmo muita falta de tod@s.

2005/10/02

Ideia útil

Às vezes recebem-se fowards úteis:

"Os Bombeiros Voluntários de Albufeira criaram um sistema original de apoio às vítimas em caso de acidente.

Os Bombeiros recorrerão ao telemóvel da vítima para a conseguir identificar.

Você pode tornar o trabalho dos Bombeiros mais fácil usando uma ideia simples ao adoptar: ECE

ECE significa Em Caso Emergência.


Se você acrescentar na lista de contactos do seu telemóvel ECE, com o número da pessoa que Em Caso Emergência deve ser contactada, você não só poupa imenso tempo aos Bombeiros como tem os seus familiares a par da situação imediatamente..


Os Bombeiros de Albufeira - e com divulgação, todos os outros - sabem o que significa ECE, e Em Caso de Emergência procuram de imediato esse nome nos contactos do seu telemóvel."

2005/10/01

BBC WILD Life


Para todos os que anseiam por uma vida mais próxima da natureza, uma vida mais recheada de aventura e emoção a minha recomendação é: arranjem 3 gatos!!! Sucesso garantido. Nunca mais vão conseguir dormir pacificamente no sofá ao fim da noite sem o terror de que a qualquer momento o vosso abdómen pode ser utilizado como trampolim numa perseguição felina e num salto... "para o infinito e mais além..."

Não pensem sequer nas noites de inverno, quando tudo o que apetece é ver um bom filme no sofá com as pernas cobertas por uma mantinha, mexer os pés debaixo da mesma pois na certa um deles vai pensar que aquele movimento suspeito se trata de algo muito estranho... uma presa concerteza e num salto de lince, hop, claws... nos ataca os presuntos...
É assim, os meus três gatos, perdão, duas gatas e um gato, são os senhores da casa... nós apenas pagamos a casa ao banco, a luz (algo perfeitamente desnecessário para suas senhorias), a água, a sua ração e limpamos os despojos da sua existência, ie, caixa de areia e pêlo, muuuuuuuuuito pêlo.

É! Hoje foi dia de limpezas. Gruhmph!


Ah!... As fotos são só para enganar...