2013/05/20
Refrescante
ler palavras destas e ainda por cima, ditas por alguém a quem o problema não lhe toca. Lá está, não é preciso muito para nos pormos na pele do outro. Basta ser um ser humano decente.
Sexta-feira passada, comentando a recente e inesperada noticia de que a co-adopção tinha sido aprovada, alguém me disse "então agora são uma Família". A minha resposta foi que sempre fomos uma família, mas que doravante seriamos reconhecidas assim institucionalmente. Os sentimentos não são legisláveis, mas a legislação pode proteger os sentimentos e as pessoas. A importância deste passo só é plenamente compreendida se se estiver nesta pele, ou se se conseguir pôr nesta pele. E por fim, a expressão " pelo supremo interesse da criança" foi empregue adequadamente.
Como mãe de coração, não posso agradecer suficiente por esta prenda, tão preciosa e inesperada. Maio não me trouxe todas as prendas que pedi, mas as que me deu, valem ouro.
2013/05/15
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