2009/05/22

Post com bolinha

Quando alguém nos diz, "fiz o melhor que pude", quando na verdade fez foi uma porra, que fazer? A vontade é de passar a actuar em conformidade com "o melhor " dessa pessoa. Porque se eu fizer "o melhor" da mesma maneira que ela, vai dar merda da grossa, ai vai vai!

Que porra de brio profissional!

2009/05/20

Hoje sinto-me inquieta, consumida pela impaciência. Exaspera-me esperar, queria logo aquele futuro com que andamos a sonhar. Parece que Oxalá, é uma palavra que não se esgota. Há sempre um Oxalá a seguir ao outro. É bom, ter sempre algo que esperar da vida.

2009/05/18

Há 34 anos atrás a minha mãe dizia-me "Deixa estar filha, quando sairmos do hospital a mãe compra umas meias de vidro para ficares com as pernas bonitas", porque nasci com as pernas muito magrinhas e enrugadas. Escusado será dizer que entretanto não foi preciso meias de vidro e que agora sou uma gaja de coxa boa. :P

Confesso que estava um pouquinho murchita com o meu aniversário, acho que é um clássico tenho alguns "birthday blues" nesta altura e alguma dificuldade em decidir o que quero fazer, festa, onde, o quê, etc. Mas hoje após uma noite bem dormida, acordei sem saber que dia era, e virei-me para encontrar os olhos sorridentes da Lu a dizer-me "parabéns meu amor" e foi como uma "happy pill" e logo a seguir fiz gazeta ao trabalho, o sol brilha a aquece a nossa pele e sinto-me bem, muito bem!

2009/05/11

Sobre a conjuntivite

Não que continue com a conjuntivite, não. Mas calhando a conjuntivite afectou-me qualquer coisa nos pirolitos que isto não tem andado muito católico. Muito trabalho, chegar tarde a casa, tratar do jantar, do banho da criança, sentar por uns minutos para jantar em família, para logo de seguida pôr a Maria a dormir e voltar para a cozinha, para a tábua de passar a ferro e deitar à meia noite ou uma da manhã. E um cansaço, uma desmotivação, uma revolta, capacidade apenas de ver as nuvens sem imaginar o sol glorioso que se esconde atrás delas. Já passou. Parece-nos agora que andava bruxedo no ar, andava tudo desorientado.

Mas após a tempestade, vem a Bonanza, aquela série de quando éramos pequenitos com o Little John e o seu cavalo malhado.

A Maria cresce, cresce... pede "Aga" ou "Á_gua" quando se concentra mais, papa, (gato), aou-aou (ladra), iau (mia), cácá (patos e todos os amigos de penas, incluindo os periquitos da tia Electroesteta), esconde-se atrás da cortina da cozinha, espreita e diz "Ouá, Ouá" (olá) à espera que nós respondemos. Rouba-nos os sapatos (cacs= sapatos). Diz "Mamamama" apenas nas horas de aflição, porque nas outras quando lhe pedimos "Diz mamã" olha-nos com ar de gozo "deves querer" e vira a cara a rir-se. Dá-nos beijos quando lhe apetece, mas quando é, é para as duas. À noite e hora de ir para o infantário, dá o beijo e começa acenar como quem diz "agora tenho que ir, adeus". Fica com o nariz a escorrer ranho, mas não se importa... vem ter connosco e se não temos um lenço a postos esfrega-se nas nossas pernas, barriga, ombro, braço... o que estiver à mão ou então esfrega compulsivamente o nariz com a sua mão e manga até o ranho deixar de lhe fazer impressão e começar a fazer-nos impressão. Enrola o cabelo para dormir (tem a quem sair). Faz birras de rebolar no chão enquanto fingimos que não reparamos. Ou vai a correr à procura da Lu quando eu me zango com ela, para ir fazer queixinhas. É levada da breca.