2013/08/26

Ontem regressei ao ponto de partida. Ao sítio onde me apaixonei. Ela falava de amor como ninguém. 

2013/08/21

Faz hoje 3 anos que estava completamente catatatonica a caminho do local do nosso casamento num carro carregado de doces e acepipes feitos por nós para a boda. 
Contrariando todas as expectativas, fui uma noiva típica. Fiz birra porque não me chegava assinar os papeis na conservatória, fiz birra porque quis alianças de ouro à séria, fiz birra porque quis vestido de noiva (aqui cedi, e não fui de branco). Nos últimos dias antes do Dia andei numa pilha de nervos, incapaz de somar 2+2. 
Como somos esquisitas não nos contentamos com o pacote standard para casamentos. Tudo foi personalizado    .
Como não somos ricas tivemos que fazer quase tudo nós próprias (mas não tínhamos conseguido sem os nossos amigos e alguns familiares). Cozinhamos, carregamos moveis, loiça, tratamos dos arranjos da mesa e bouquets, da selecção da música. Dois amigos fizeram as fotografias. Um amigo passou a música. Duas amigas asseguraram a organização de tudo no dia do casamento. Uma amiga foi buscar o bolo de casamento. Várias amigas ajudaram a pôr a mesa à medida que iam chegando todas aperaltadas ao casamento (sim, foi mesmo à justa). Enfim, a lista goes on and on. A generosidade e amizade de tod@s foi incomensurável. 

Não fizemos fretes. Ok, vá... Convidámos só e apenas 2 pessoas da família da Lu que não teríamos convidado, mas teve mesmo que ser. O meu pai e irmã fizeram-me o favor agridoce de não aceitar o convite (casamento é entre homem e mulher!). 

Resultado: ao abrimos a porta e caminhamos para o "altar", só vimos pessoas que gostamos a sorrir para nós, felizes por nós. A vibração era indescritível. Até a conservadora mostrou sinais de estar emocionada com o nosso casamento. Uma das minhas madrinhas fez um discurso que nos levou às lagrimas. 

Como noiva cliché que foi, cumpriu-se outro cliché: foi o dia mais feliz da minha vida. Sempre que as coisas estão más é para este dia que a minha mente foge. Its my happy place. 

Hoje apetece-me recordar este dia. Podia falar horas e horas sobre isto, mas infelizmente não tenho tempo. Tenho que ir trabalhar. 






2013/08/18

Às vezes penso que isto não tem jeito nenhum, mais valia por uma tranca neste blog e finito. Mas depois dá-me saudades, venho dar uma vista de olhos neste Blogger que se tornou tão estranho para mim e até me dá saudades ( de escrever, de ter vontade). E mudo o look.
Hoje fui à terra do meu pai, com o meu pai, ver a família do meu pai. E com a Lu e Maria. Encontrar-me com uma prima que vi meia dúzia de vezes. Senti-me bastante acarinhada e... em família. Coisa estranha esta, de ter uma família, mesmo quando não se tem. Foi um dia bom. Pequenos passos.