2008/09/30

Frustração

Estou um bocado fartinha de ter a vida recheada de spam. Ele é folhetos do Lidl e Modelo na caixa de correio, ele é forwards daqueles mails que sempre achamos que é giro e tal partilhar... e até é... but guess what? Não tenho tempo, nem literalmente para me coçar, e vai-se tornando um bocadinho irritante cada vez que abro o mail ter que andar a fazer triagem.


Na verdade sempre adorei ir espreitar a caixa postal na esperança de encontrar uma carta, ou na versão moderna, um e-mail dum amigo, mas nos tempos que correm, já ninguém escreve 2 linhas a ninguém. Faz-se foward. E com os fowards não vão os beijinhos, o "como é que estás?"... o afecto.

Adenda- e pelos vistos não sou a única a pensar assim.

2008/09/29

Uma amiga avisou-nos via e-mail que esta reportagem ia passar, mas nos tempos que correm, demoro tanto tempo a abrir a caixa de e-mail quanto o tempo que demoraria a enviar uma carta em correio normal, portanto, perdi o programa na tv.
No entanto outra amiga (obrigada Ziza) enviou-me o link para a reportagem da RTP1 sobre homoparentalidade. Achei toda a reportagem muito positiva, particularmente o testemunho da Fabíola Cardoso e da psicóloga Gabriela Moita.

Aqui fica para quem não viu.


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Hoje a Maria faz 8 meses. Já gatinha, já se agarra às coisas e põe-se de pé. E outras tantas coisas que tenho para contar, mas que não consigo arranjar tempo.

2008/09/08

Já falta pouco


para voltar aqui. Prato della Valle.

2008/09/02

Lembro-me de sonhar vezes sem conta com a minha morte. De todos os sonhos que tive, há um ponto em comum. Havia sempre um lugar, onde eu estava guardada. Como um cabana fechada com um postigo. E as pessoas de quem eu gostava vinham falar comigo, para matar as saudades. Através do postigo. E eu tinha uma pena enorme de não poder sair dali com elas para outros sítios, mas resignava-me porque elas podiam vir-me visitar. Pergunto-me vezes sem conta onde está esse lugar. Onde está ela, e porque é que eu não a consigo visitar. Sinto-a perto, como se estivesse logo ali. Revejo- a em mim, no que sou, na minha aparência, nos meus gestos, no meu jeito. E é só. E não a consigo encontrar de maneira nenhuma. Não como encontrava o JL durante a anos a fins, em sonhos, a dizer-me que era mentira, que não tinha morrido coisa nenhuma, que apenas tinha viajado. Não entendo este mundo sem ela. Sinto-me como se estivesse numa sala de cinema, sozinha, a rever um filme muito familiar, como se quisesse memorizar cada deixa.
Há tanto para contar, que as novidades mais fresquinhas deixam as mais antigas completamente desactualizadas.

Não é por ser minha, mas a miúda está muito à frente. Começou a ensaiar o gatinhar a 01 de Agosto. Parecia um camaleão a atravessar a estrada, para quem é familiar com a fauna portuguesa. De 4 no chão, balança, vai não vai...

Dá-nos pouco descanso, porque já gatinha mesmo, e porque já não pára. E porque acorda mais vezes de noite, e porque gosta muito da nossa companhia e não quer estar sozinha. E porque quando finalmente já está de banho tomado, papa comida e bora lá com o João Pestana para a cama, as mamãs em vez de governarem a vida, só lhes apetece ir para a cama dormir. Ah, e já se agarra às coisas para se levantar.

Ora porra, então não era para acontecer isto tudo só daqui a 1 mês ou 2? Oh Cristo!!!

De conversas também estamos muito bem. Bla bla bla. Da Da Da. Ma Ma Ma.

Dentes até agora nada, mas muitas mordidelas nas mãos, chupa e basicamente tudo o que apanha a jeito.