2008/11/28

Gente rica é outra coisa...

Pergunto-me se as pessoas ricas terão um mastigador oficial (aquela nova profissão com futuro inventada pelos Gatos Fedorentos)...
 
As coisas são tão simples e automáticas quando se é rico...
-Olhe não me quer OFERECER uma árvore de Natal?... Ah e já agora, ponha-a num vaso bonito... e já que está por aqui... olhe monte ali a minha mulher.

2008/11/27

Sabes que estás a precisar de Fosfoglutina B6...

... quando levas a calçadeira para o carro.

2008/11/26

Será possível que não consigo encontrar em lado algum a musica do Sérgio Godinho que fazia parte da Árvore dos Patafurdios e que rezava assim:
" Por incrível que pareça, por incrível que pareça
Não há nada, não há nada
que não nos aconteça.
Oh Sorte malvada, que vida desgraçada!"
 
é que toda a gente fala e lembra-se, mas ainda não houve um santinho que youtubasse isso!
Cada vez mais embirro com a moda do criticismo desinformado. Está nos jornais, blogs, cafés, conversas de escritório. E francamente já me enche os pacovás. Hoje em dia é cool falar mal do governo, da câmara municipal, do patrão... O perigo é que esta arma mal empregue, pode rebentar-nos na cara, quando falamos sem conhecimento de causa.
 
Deus me livre desta tentação.

2008/11/24

Sweet Child of Mine

Hoje de manhã, no carro a caminho do infantário,... rádio ligado e de repente toca esta música:

E a Maria começa a bater palmas às primeiras estrofes do Axel Rose! Oh yeah baby! Muito adequado, don't you think?
9 meses e meio, 73cm e 9,300kg de puro charme. A Maria está grande, tão grande que nos ocupa tudo: espaço, vida, coração.

Já tem 2 dentinhos (que ainda não consegui fotografar), já anda agarrada às coisas e pelas nossas mãos. Já se levanta e fica de pé, paradinha a bater palminhas. Aliás é gracinha que faz agora por tudo e por nada. Este fim de semana começou a fazer ensaios para começar a andar sozinha: dava 2/3 passinhos e atirava-se para o que está à sua frente (nós ou o sofá).

Esta manhã a Lu ao vesti-la estava nas brincadeiras do costume, "Vá Maria, um abracinho..." e a Maria não se fez rogada e joga-se de braços abertos ao pescoço da Lu. A Lu chamou-me para ir ver e tive direito a abracinhos também. Daqueles bem gostosos!

Faltam os beijinhos. Já dá é cá umas dentadinhas...

A semana que passou foi um bocado difícil para nós. Andamos para lá de cansadas, desgastadas até ao tutano. Foi preciso chegar aos 33 para saber o que é realmente ser crescida. Esta crise que anda na boca de todos - e principalmente nas carteiras - não ajuda nem um bocado, mais que não seja... na moral.

A Maria também tem os seus problemas, agora está a crescer dentes à força toda  e anda ranziza. Já começou a fazer birras quando não se quer sentar na cadeira, daquelas de ficar tipo tábua empranchada que ninguém verga.


Foi numa destas birras que nos pregou um susto valente. Entendeu que não queria ficar deitada no muda fraldas e prendeu um choro daqueles que não sai som nem entra ar, os lábios roxos. Às tantas ficou parada e revirou os olhos para trás. Ficámos geladas a olhar para ela por segundos que me pareceram uma eternidade. Apressei-me para pegar nela, virá-la sobre os meus braços e dei-lhe duas palmadas entre as omoplatas para a obrigar a respirar. Rebentou num choro, passei-a à Lu para a consolar, ainda atónita com o que estava a acontecer. Consolámos a Maria que me olhava com mágoa, como quem diz "és má, deste-me tau-tau". Não conseguimos fazer nada mais nessa noite, parece que todas as nossas energias e alegrias nos tinham sido sugadas.

No dia seguinte telefonámos ao pediatra, que disse para não nos assustarmos, que era normal, algumas crianças faziam o que ele apelidou de "espasmos de choro", e que era algo que ocorria dos 9 meses até aos 5 anos. Que para já era acidentalmente, mas que se ela visse que quando acontecia isso, nós depois cedíamos, que ia começar a fazer isso conscientemente quando quisesse levar a vontade dela avante.

Entretanto "culpámos" o infantário pelo cansaço que a Maria traz para casa e lutámos para que as educadoras se empenhassem em pôr a Maria a dormir a sesta à tarde. Com alguma argumentação lá conseguimos levar a água ao nosso moinho. Espero que isso ajude.


Já teve na sexta-feira passada outro episódio destes, mas fizemos como aconselhado pelo pediatra: assim que a reanimamos e consolámos, voltou ao mesmo ponto onde começou a birra. É difícil ser impiedosa com a Maria, quando tudo o que me apetece é adormecer com ela nos meus braços e esquecer o mundo, mas é algo que tem mesmo de ser, para bem de todas.

As educadoras contaram-nos que quando a Maria desce da sala dos pequeninos para o rés-do-chão onde os mais crescidos estão, tem uma torcida à espera dela, a gritar "BAÍA, BAÍA, BAÍAAA" - sim, "Baía porque estão todos fanhosos e ranhosos e não conseguem dizer Maía ;)

Noutro dia estavam a ver a Branca de Neve ao fim da tarde. A Lu ao aproximar-se da sala onde a criançada estava, só ouvia duas coisas: a banda sonora da Branca de Neve, e as educadoras a dizerem "Dança Maria, dança!!!". Ao entrar na sala, estavam todas as crianças nas espreguiçadeias atónitas a olhar para a televisão, e a Maria a dois palmos da televisão a abanar o rabiosque.

E depois admiram-se que a rapariga não dorme a siesta!!!

Resumindo, a nossa filha é uma Pop Star.


Ai o que eu descobri...

2008/11/20

Sinto falta disto. Do blog.

A minha é maior que a tua

Sendo que esta frase seria mais fácil de encontrar na boca de um gajo *risos* é algo que digo muito frequentemente.

Antes de vir almoçar, estive com o filhote da minha colega (a tal que já falei abaixo). E pela primeira vez peguei nele. E tive um baque. Credo,... que levezinho! Pois o rapaz tem um mês e 3,700kg, peso que a Maria nunca teve (nasceu com 3,970kg).

E é sempre assim, quando encontramos bebés dos outros, geralmente pequeninos, dá-me assim um orgulho do tamanho da minha rapariga e olho para os outros com um "pff... fracote". O que realmente não é necessariamente motivo de orgulho, pois se ela fosse pequenina como os outros, teria saído pelo buraquinho como planeado.

E penso "Meu Deus... isto daqui para a frente vai piorar. Vou sempre gabar-me por alguma coisa da Maria Carolina!" Espero não chegar ao ponto de fazer como a família da Lu lhe fazia: levantar as saias para mostrar a bela da pernoca e provar que a rapariga estava bem nutrida!

2008/11/19

Uh Huh Her


Sheena, amiga, amigalhaça, amigalhona do peito... OBRIGADA!!!

Questões de prêt à porter

Cada vez menos há menos vontade de vestir a camisola e cada vez mais sinto que me enfiam o barrete.