2006/07/27

Gatjinhos

Falo muito nos terrores felinos cá de casa, mas tenho postado poucas fotos. Assim, a jeito de apresentações:


Xica, a mais velha dos três, é a líder espiritual e defensora das donas oprimidas. Quando há indícios de rebelião, é a primeira a distribuir sapatada a quem se atreve a assanhar às donas (não interessa que o pobre coitado tenha acabado de levar uma inadvertida pisadela no rabo). Pancas: a coitada ainda não saiu do armário. Ao mínimo indicio de intrusos, é para lá que vai, para sair apenas algumas horas depois. Para beber água, prefere molhar a pata e lambê-la a beber directamente da tigela. Quando lhe damos banho, em vez de se secar como os outros, lambendo o pêlo, prefere procurar cantos escuros e ficar ali a planear a nossa morte certamente (pelo olhar é o que diria).


A Tisna, a do meio, que tem um olhar de bambi que é uma coisa doida, mas que na verdade é o cérebro oculto por trás de cada estratagema para lixar a paciência às donas. Tem um motor muito eficiente e ecológico, uma festinha apenas põe-na a ronronar durante meia hora no mínimo. É a perfeita gata de colo. Cá por casa, tem a alcunha de "Il Mafiosi". De fazer inveja a D. Corleoni.







O Capuccino, o benjamim e terror dos 7 apartamentos, é a prova viva de que um gato capado não fica gordo e sedentário. Anda sempre a ver se apronta alguma, contando para isso com as preciosas dicas da mana mais velha, Tisna. Da maneira como mia, de certeza que se julga humano, e tenta manter longas conversas connosco acompanhadas de hi fives. O que o safa é ser tão bonito enquanto dorme, senão certamente já teria de teria que ter procurado asilo num albergue para gatos incorrigíveis.

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