2006/12/22

Este vai ser um Natal estranho. A minha mãe está internada no hospital. Não creio que tenha alta antes do Natal. E apesar de tudo, a minha velhota está animada. Parece ela que está de férias, já pôs toda a gente em alvoroço, já distribuiu receitas de empanadilhas (azevias), enfim. Nós fazemo-nos fortes, e fazemos galhofa porque o meu velhote parece que ficou mais doente que a minha mãe. Levei-lhe uns daqueles almanaques da Mónica para ela ler, mas sei que o que ela realmente gostava era daqueles westerns que havia em qualquer banca de jornais antigamente, mas não encontrei. Caboiadas, como ela chama. Pode ser que hoje encontre.

Ontem no meio disto tudo, recebi uma… como hei-de chamar? Lição? Um colega com quem tive um confronto nada agradável acerca de trabalho, enviou-me uma garrafa de vinho e um postal “… no fim correu tudo bem!! Foi fixe saber que estavas lá quando eu estava enrascado.” Avaliei-o mal. É um bom rapaz. Foi a coisa mais bonita que um colega fez por mim. E olhem que acho que sendo a besta que sou, talvez nem merecesse isto.

Por último, porque se não fossem os imprevistos, o post de ontem teria sido isto que se segue, não queria deixar de chamar a atenção para o facto que é interessante, o que resulta quando duas malucas se juntam a conversar.

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