2006/08/30

Dias medievais

No domingo demos fomos a Castro Marim, aos Dias Medievais, com a minha sobrinha linda do coração. Nunca tinhamos ido, e adorámos. A envolvência no tema começa nas próprias ruas da vila, com uma feira que parecia certos bazares de Marrocos.

Já há muito tempo que não visitava o castelo de Castro Marim e foi com muita alegria que o encontrei num bem melhor estado de conservação que da última vez que lá tinha ido (aos 18 anos, imaginem).

Se nos conseguissemos abstrair da roupas actuais dos vistantes assim como as coroas de cartão ridiculas que davam à entrada (a mim não me enfiam o barrete) a vista das muralhas não poderia ser mais real. Já não estavamos em 2006 não senhora. Ali tudo era como na época medieval: moscas, lama, as mesas de comer sujas de migalhas das refeições passadas e juro mesmo que vi um comensal a limpar a boca à manga depois de beber pela caneca de barro (que nos deram com o bilhete) e arrotar de seguida. Nem os cães faltaram para lamber as mãos depois da refeição (se não fizeram uso deles foi porque não quiseram, ora!).

O dinheiro são reais, os euros têm de ser trocados. Há jogos para miúdos e graúdos, e eu aventurei-me numa de Robin Wood e dei umas flechadas no alvo. 3 mais precisamente. A primeira nem acertou, a segunda acertou na risca vermelha de fora e a última foi na moche. Mais tarde encontrei uma maçã caida e ainda tentei convencer a Lu ou a minha sobrinha a pô-la na cabeça para eu dar uma de Guilherme Tell, mas elas não foram na cumbersa. Porque será?

Nota para futuras visitas:
  1. Não jantar chouriça assada no pão, fica-se embuchada. É melhor uma bifana. Melhor ainda... levar farnel. Uma sande. É tuga.
  2. Levar caixas de repelente contra mosquitos e montar lá uma barraquinha. Vamos ficar ricas babe. Pelo número de babas que contei no meu corpo, multiplicando pelas centenas de corpos itinerantes, foi um festim para as melgas.

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