2009/01/17

O Natal

Sempre pensei que no primeiro Natal a Maria estivesse a leste do paraíso. Afinal, que é isso embrulhos, papel e fita para uma menina de 10 meses, quase 11 meses? Certo?... Errado, nada mais errado. A rapariga curtiu o Natal à brava. Só lhe faltou comer empanadilhas de batata doce (azevias para quem não sabe) feitas pela mamã Nina.

Nós dávamos uma ajudinha, mas era vê-la de indicador esticado a tentar furar e puxar o papel. E a seguir abria a boca num aaah de "que coisa tão gira!". Quer fossem umas cuecas (sim, que a Maria já recebe cuecas como gente grande) quer fosse um brinquedo. Houve um brinquedo que vinha preso à caixa por uma série de arames, e então tivemos que o tirar das mãos para remover primeiro os ditos. Foi uma choradeira, só se consolou quando lhe devolvemos o brinquedo.

Mal sabiamos nós, mas a Maria também tinha um presente reservado para nós no dia de Natal: começou a aventurar-se a andar de pessoa em pessoa. Até então tinha dado apenas uns passitos timidos.



O melhor do Natal para mim continua a ser o acordar. Na casa dos meus pais a tradição era abrir os presentes pela manhã e foi assim que o fizemos este ano. Há uma magia qualquer nessa manhã, e foi muito bom vivê-la a três, com a nossa bebé. Esse momento está emoldurado, gravado na minha cabeça para todo o sempre.

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