Oxalá...

2011/12/31

Um brinde

A 2011, a 2012, a todos nós!
Publicada por Nina à(s) 9:46 da tarde 2 comentários:
Uma das prendas de Natal da Maria foi uma boneca que nada, estilo crawl, automaticamente assim que é colocada na banheira. CREEPY! Hoje nadou à volta da Maria até que ficou enliada no cabelo dela. Brrrr! O que é feito daquelas bonequinhas que ficam paradas, não falam, não mexem, não nada e nós preenchíamos o resto com a nossa imaginação?
Publicada por Nina à(s) 12:05 da manhã 1 comentário:

2011/12/30

Termino este ano com um sentimento de culpa em relação a este filho subnutrido. Espere os que 2012 traga mais vontade. Feliz 2012!
Publicada por Nina à(s) 3:12 da tarde 4 comentários:

2011/11/28

Como não seguir as pegadas paternas? Como não repetir os mesmos erros? Sinto-me um lixo depois de me zangar com a Maria.
Publicada por Nina à(s) 9:19 da manhã 1 comentário:

2011/11/26

God save the Queen

A tomar pequeno almoço com café inglês, leite inglês e a introduzir a Maria aos Beatles. Daqui a pouco entra-nos a Rainha pela porta adentro!
Publicada por Nina à(s) 10:52 da manhã 1 comentário:

2011/11/23

Se há coisa que gosto nesta cidade é que nestes dias de Outono sente-se cheiro de lareira por todo o lado. Se fechar os olhos e fizer de conta consigo imaginar que é a nossa.
Publicada por Nina à(s) 7:01 da tarde 3 comentários:

2011/11/20

Após lhe dar banho, abraço-a por um instante e digo-lhe "amo-te". Ela responde que também me ama e demora-se no abraço. "olha mãe, tinha muitas saudades tuas quando estava dentro da barriga..."

Eu também, minha filha, eu também.
Publicada por Nina à(s) 9:03 da tarde 6 comentários:

2011/11/15

no hables si lo que vas a decir no es más hermoso que el silencio

A estupidez emocional silencia-me palavras que deveria proferir a pessoas que gosto.
Publicada por Nina à(s) 2:05 da tarde 1 comentário:

2011/11/10

Triste

Estou de baixa com uma dor ciática, mas não é por isso que estou triste, é porque as minhas boas intenções foram parar a um pequeno inferno. É tão importante saber dar, como saber receber... especialmente quando os sentimentos são puros.
Publicada por Nina à(s) 11:39 da tarde 6 comentários:

2011/11/07

Resumo de fds

Casa, casa e mais casa. Ah, mas com uma pequenina excepção para ir ao Continente do Ti Belmiro. É que 50% de desconto em cartão não é de jogar fora. Contou-me um segurança que a abertura das portas foi como nos saldos americanos: tipo linha de partida, get set... GO! Mas as coisas andam de uma maneira... Vejam lá que me roubaram o carro vazio com uma moeda de 50centimos. Mas não faz mal... Há-de ser Natal e ninguém leva a mal.
É muito bom pensar que este Natal vamos ter um pouco mais de desafogo lá em casa, sem contar os tostões. Que seja o primeiro de muitos! E que melhore para todos. Este desespero colectivo não pode ser uma coisa boa.
Publicada por Nina à(s) 12:51 da tarde 2 comentários:

2011/11/05

Lar doce lar

É que hoje não me apanham fora de casa, nem pó!
Publicada por Nina à(s) 10:50 da manhã 3 comentários:

2011/11/02

Já me fazia falta o Outono

Chuvinha, romãs, diospiros, marmelos e vontade de comidas quentes e reconfortantes. A minha estação favorita!
Publicada por Nina à(s) 5:59 da tarde 5 comentários:

2011/11/01

Princesa Borboleta

Publicada por Nina à(s) 10:36 da manhã 5 comentários:

Halloween

Restos de uma festa marcada em cima da hora. Puff, estou estafada!
Publicada por Nina à(s) 1:21 da manhã 4 comentários:

2011/10/30

Ena pá! As teias de aranha que para aqui vai!!! Será que é porque o Halloween está à porta?
Publicada por Nina à(s) 9:52 da manhã 6 comentários:

2011/07/27



Férias sem ela é uma seca.
Publicada por Nina à(s) 11:43 da manhã 4 comentários:

2011/07/19

Mudasti

Sabe-se lá porquê, words don't come easy. Apesar de uma noticia fantástica, tenho tido pouca vontade de falar sobre a mesma. Sei lá... Freud explica.

Na verdade, aquelas 2 letrinhas abaixo mudaram mesmo a minha vida. As letrinhas eram CV. Atualizei o meu Curriculum e enviei para 1 anúncio de emprego. E consegui o emprego! Na hora que soube foi a hora que meti a carta de rescisão do meu antigo emprego.

Esse antigo emprego deu-me muita coisa boa durante algum tempo, deu-me a possibilidade de comprar casa, comprar carro, constituir família... mas teve um preço. Transformou-me enquanto pessoa em algo que não gosto, atormentava-me a toda a hora, uma pressão intolerável, injustiças atrás de injustiças e para cúmulo, nos últimos anos andei sempre com 1 mês, 1 mês e meio, 2 meses de salários em atraso. Nunca mais que 2 meses, pois senão os trabalhadores poderiam rescindir por justa causa. Foram 10 anos, muitos dos quais mesmo não sendo perfeitos, mesmo sofrendo, acreditei que poderia fazer uma diferença e que poderia através do meu trabalho, do meu método, melhorar a organização da empresa. Desde à 3 anos que vi o que consegui implementar no departamento que chefiei, ser comprometido por uma ganância louca, desmedida, uma desorganização contaminante que se alastrou como um cancro naquela empresa. O "bom" exemplo vinha de cima, não havia nada a fazer. Fui perdendo a capacidade de acreditar, primeiro na empresa, depois em mim.

No momento que mais estava em baixo, surgiu uma oportunidade e por incrível que pareça, a rapariga do copo meio vazio, começou a vê-lo meio cheio. Acreditei, apostei e ganhei! Tudo indica que o novo emprego vai ser melhor em todos os aspetos. Muita responsabilidade, mas tudo programável. Creio que lá, até vou respirar melhor e talvez deixe de ser asmática e sofrer do estômago. Tudo pode acontecer!

Já dei o devido tempo à casa, como se costuma dizer. Agora estou a gozar férias. Em Agosto nova vida. Ou melhor dizendo, desde agora nova vida, que nestas férias vou tomar muito banho de sal, para purgar a amargura, purificar a alma. Não vou para o Tibete, mas vou encontrar-me. Vou tornar-me uma pessoa melhor, vou ser mais feliz, mais doce e mais magra, pintar as unhas, vestir saias. Só não me vou tornar loira. Isso não, que não fica bem com a minha tez de pele.
Publicada por Nina à(s) 3:12 da tarde 7 comentários:

2011/07/04

Keep the good stuff in, let the bad stuff out

Às vezes dá-me saudades de certos momentos, vividos com certas pessoas que já não estão na minha vida. Depois reparo que aquelas pessoas já não existem, não como eram naqueles momentos e definitivamente não gosto das pessoas em que se tornaram. E fico tranquila, foram bons momentos, vividos com boas pessoas... que já não existem. ponto
ps- sim, decidi voltar. e com boas notícias que quero contar em breve.

Publicada por Nina à(s) 12:49 da tarde 11 comentários:

2011/04/05

Eis senão quando...

... a máquina de lavar roupa não faz a drenagem.Hummm nhamiiiii, mesmo o que eu precisava!!!

Espero, sinceramente espero, que isto seja o Universo a dizer-me que as coisas correm mal, mas que podem acabar bem.
Publicada por Nina à(s) 11:10 da tarde 4 comentários:

Da próxima vez

que quiser ser ecológica, em vez de encher tinteiros no Cartridge World bou mazé plantar umas árvores.

Resultado, a cabeça de impressão foi à vida. Orçamento de reparação? Equivale ao preço de uma impressora nova. Nice!

(Pouco tempo, pouco a acrescentar. Estamos bem. Podiamos estar melhor. Tipo... se saísse o Euromilhões :p)
Publicada por Nina à(s) 1:16 da tarde 2 comentários:

2011/03/20

Publicada por Nina à(s) 11:20 da tarde 4 comentários:

Com duas letrinhas apenas...

Hoje dei o passo para mudar o meu rumo.

(como é gíria dos engenheiros, o meu coeficiente de cagaço tem sido significativamente elevado, sempre a jogar pelo seguro. Talvez seja altura de o reduzir e abanar as estruturas um pouco.)
Publicada por Nina à(s) 11:11 da tarde 3 comentários:

2011/03/14

6000 em Faro. Eu fui 1 deles!!!

Publicada por Nina à(s) 12:47 da manhã 2 comentários:

2011/03/10

Pressing the godmother

Publicada por Nina à(s) 4:50 da tarde Sem comentários:
A vida deve ser bela e amarela, quando nos compram (e mudam) cordões para os nossos sapatos. 

Ou então não, ou então não...
Publicada por Nina à(s) 4:24 da tarde Sem comentários:

Bom de se ouvir

Colega A - Essa encharpe é muito gira, fica-te bem!
Eu - Obrigada, foi oferta da minha madrinha. Quer dizer, foi oferta da minha madrinha à Lu, mas eu hoje roubei-a!
Colega B - Até nisso, vocês têm essa vantagem...

Estas conversas, em ambiente laboral, põem-me um sorrisinho nos lábios. 

Publicada por Nina à(s) 3:52 da tarde 4 comentários:
A reacção mais honesta que podemos obter de uma pessoa é a que acontece no momento em que esta inesperadamente nos encontra.

E não, subir os cantos da boca não equivale a um sorriso.
Publicada por Nina à(s) 12:29 da tarde Sem comentários:
Gosto mesmo de B.D. 
Penso em B.D. frequentemente. Pensar no sentido de imaginar situações reais, pensamentos meus em formato de quadradinhos, a preto e branco.
Cool stuff. 

Publicada por Nina à(s) 11:28 da manhã 4 comentários:

2011/03/07

Síndrome de prisioneiro de Alcatraz. Isso existe?

Publicada por Nina à(s) 9:52 da manhã Sem comentários:

2011/03/04

Apaixonei-me de novo

Sexta-feira especial. A menina grande faz anos hoje, a menina pequenina hoje é o Capuchinho Vermelho e embora a previsão meteorológica não seja a melhor, prevemos uns dias porreiros a chegar.

E a propósito de vir aqui fazer este post e informar que a minha mais que tudo, a minha metade da laranja, celebra hoje o seu primeiro aniversário com uma reluzente aliança de ouro no dedo (és minha!) quando vejo este post na lista de leitura do meu painel. Ora ide ler, que está lá tudo. E menciono isto porque é sexta-feira, é aniversário da Lu e porque me estou a apaixonar de novo por ela. Todos os dias apaixono-me outra vez por ela. Posso não ter muitas certezas na vida, mas tenho a certeza que a vida... quero vivê-la com a Lu. E com a Maria que nos enche os dias. E se calhar com mais alguém que ainda por cá não está, mas está perto, eu sei... a Maria fala dele (e com ele) todos os dias.
Publicada por Nina à(s) 5:04 da tarde 7 comentários:

2011/03/03

ontem, hoje e amanhã...

Continua a fazer sentido o nome que em boa hora escolhi para o blog.

Madredeus - Oxala
Enviado por paleopale. - Clipes, entrevista dos artistas, shows e muito mais.
Publicada por Nina à(s) 5:26 da tarde 2 comentários:

Vocês nem imaginam...

... o pó que tenho às minhas gatas.

Chego a casa à hora do almoço e lá estão as duas enroscadas a dormitar na caminha. Nem levantam a cabeça.

Também eu queria estar enroscada a dormitar com a minha gata. or whatever.
Publicada por Nina à(s) 1:33 da tarde 3 comentários:

2011/03/02

Boas notícia

A Maria foi hoje ao médico de família. Já temos o resultado da ecografia. A hérnia mede 14mm em "repouso" e 21mm quando é feito esforço. Isso não é nada comparado com o que vimos quando ela fez a birra. Era um alto do tamanho do punho dela.

Ficamos um bocado esperançadas quando lemos o relatório da eco e o médico de família veio a confirmar: na opinião dele não há necessidade de a submeter já a uma intervenção cirúrgica. Temos que a vigiar, não deixar pegar em coisas demasiado pesadas e em principio isto não lhe vai dar chatices por muito tempo. Depois é ir reavaliando a situação à medida que vai crescendo.

Ainda nos falta falar com a pediatra, que é em quem realmente confiamos, mas creio que a resposta será a mesma.

Para já a Maria está avisada que não deve fazer birras, porque lhe fazem mal à barriga.
Publicada por Nina à(s) 10:58 da tarde 9 comentários:
Ontem foi um dia particularmente difícil para mim. No final do dia, fui buscar a Maria ao infantário, como habitual. Ao notar-me particularmente silenciosa, virou-se para mim e perguntou:
M- Tás tiste, mamã?
N- Sim, estou.
M- Poquê?
N- Porque um colega mau fez-me mal.
M- (muito firme e decidida) Oia, eu vou zangar com o teu colega. Vou chegar ao pé dele e grrr, aranhá-lo. E depois fecha pota e ele não vai entar em casa.
N- Dás miminhos a mim quando chegarmos a casa?
M- Sim, pode ser. E deixo bincar com os meus binquedos!

Após este diálogo tive que me conter para não chorar. A minha menina valente.

Hoje fui buscá-la novamente. Dei com ela a medir-me. Longe de mim imaginar:
M- Mãe, o menino fez mal?
N- (surpreendida) Não.
M- Tu fechaste a pota?
N- ( bling, fez-se luz) SIMMM, fechei!!!
M- Eu disse isso. (visivelmente satisfeita por resolver o meu problema).
N- Pois disseste! Obrigada por me ajudares!!!

Não tenho palavras para o orgulho que tenho nela. Tenho que me lembrar que não é ela que tem que me defender. E que ela me observa.
Publicada por Nina à(s) 7:41 da tarde 13 comentários:
Muito cuidado ao escrever "Pedido de preços". A queda de um "d" pode ser catastrófica. Vão por mim.
Publicada por Nina à(s) 6:00 da tarde 4 comentários:

Uma história lixada, com final feliz

"Belgian Dads Bring Home Son

In yesterday’s LGBT Parenting Roundup, I mentioned the two gay dads who had run into difficulties bringing their son, born in Ukraine to a surrogate, into Belgium to live with them. The boy has lived in an orphanage for over a year because of Belgian surrogacy laws that kept him from his fathers.

Good news. Laurent Ghilain and Peter Meurrens have now brought their son home. Thanks to Andy Towle for keeping track of their story. Below, via Andy, is the video of their reunion. It’s in French, but the love shows through."



Aqui está, mais uma prova viva de como se defende os supremos interesses das crianças... que revolta.

(fiz aqui uma balburdia no copy/paste. Já rectificado).

Publicada por Nina à(s) 10:24 da manhã 4 comentários:
"Coisas que abomino

Mais do que a incompetência: a mentira, a má fé, a chantagem.

Quando tudo se une, só há uma alternativa: desejar boa sorte e siga.

Hoje tive uma situação dessas, mas, uma vez mais, fui fiel a uma convicção: o carácter das pessoas mede-se, muitas vezes, pela capacidade de não ceder a chantagens, nem ameaças estúpidas."


Subscrevo por completo, mas por cá, a sobrevivência implica ceder a chantagens e mobbing. Um dia ...

Publicada por Nina à(s) 9:37 da manhã 2 comentários:

2011/02/28

O lugar das coisas

Hoje alguém me disse que sentia muito bem em nossa casa, bastante à vontade. Escolhemos criteriosamente quem deixamos entrar. Basicamente, quem alguma vez se sentiu pouco à vontade em nossa casa... das duas uma: ou ainda não pertencia, ou já não pertencia aqui.
Publicada por Nina à(s) 12:36 da manhã 2 comentários:

2011/02/24

Ontem fez 3 anos que a minha mãe morreu. À semelhança do que já sucedeu no passado, parece que a data se torna maldita e que o que de mal me pode acontecer se conjura para esta altura, para este dia.

não fui ao cemitério. não consegui, não tive tempo, aliás nunca tenho. sei o que parece para quem não vê as minhas flores lá. pouco interessa. o local para adorá-la não é onde jazem os seus restos. é no meu coração, onde vive todos os dias, todos os segundos da minha vida. na minha carne e anémico sangue.
Publicada por Nina à(s) 2:11 da tarde 2 comentários:

2011/02/23

Costuma-se dizer "é um trabalho sujo, mas alguém tem de o fazer." O prazer que se tira da execução de trabalhos sujos... é um bom indicativo do carácter da pessoa em causa.
Publicada por Nina à(s) 1:57 da tarde Sem comentários:

2011/02/22

Dou por mim a pensar no sofrimento e no poder que lhe atribuímos, de nos fazer crescer, aprender... enfim, evoluir. Bullshit. Entendo que evolução é um conceito positivo.As pequenas (e principalmente as grandes) catástrofes pessoais não me fizeram evoluir. Perdi mãe, pai, irmãos, perdi coisas, pessoas. Passei algumas provações nestes 35 anos. Na passada década era (mais)positiva, crente, traçava planos, empática, inocente. O sofrimento tornou-me menos inocente, para não dizer desconfiada, sem fé, negativa, amarga, e menos empática. Dura. Considero que não há propósito nisto. Não é como o ditado que diz: "o que arde, cura". É mais: o que arde, cicatriza, caleja. Mas nas cicatrizes perde-se a sensibilidade, adivinham-se os tempos húmidos e frios do Inverno.

O sofrimento é absolutamente desnecessário. Assim como os packs em que é muitas vezes fornecido.

Ou então sou só eu, que sou de uma resiliência muito próxima de zero. Talvez tenha visto demasiado MacGyvers's.
Publicada por Nina à(s) 4:41 da tarde Sem comentários:

Sessão parentalidades LGBT





Por motivos que são alheios à minha vontade não vou poder ir. Nem ao encontro em Cáceres. Fica a divulgação para quem tiver possibilidade de ir. Bom encontro.
Publicada por Nina à(s) 10:59 da manhã 2 comentários:

2011/02/18

I'm freaking out

I really am.
Publicada por Nina à(s) 3:29 da tarde Sem comentários:

Tornem-se dadores de medula

Não vou sequer postar aqui fotos para apelar ao vosso bom coração. Gostava que não fossem como S. Tomé, que precisassem de ver para crer. Se pesquisarem na net, poderão ver por exemplo que o Duarte Guimarães, de 11 meses precisa de um dador de medula compatível pois sofre de um tipo de Leucemia. Mas não é só o Duarte. Há muita gente à espera. Miúdos e graúdos. Eu não posso ser dadora, o meu sangue, medula e orgãos não servem para ninguém sem ser eu. Mas gostava de apelar a quem tem saúde para dar (e não vender) que a partilhe com quem precisa.
Publicada por Nina à(s) 10:53 da manhã 3 comentários:

2011/02/17

Suporte visual

retroescavadora

abre-valas



Publicada por Nina à(s) 5:36 da tarde 1 comentário:

Não é uma retroescavadora . É um abre-valas.

Hoje, nos meros 15 min que demoro a chegar ao trabalho apercebi-me do quão perto estive para cair no karma da minha irmã. O facilitismo que reside em afundar-me numa lamuria do que não foi, dos dramalhões familiares, do trabalho e patrão que não gosto, dos projectos que não tenho como/coragem-para executar, da difícil relação com os outros estava a levar-me para águas turvas e é bem sabido que em águas turvas, pouco se vislumbra. Felizmente em pleno Inverno, no meio de granizo, vento e saraivada, o sol brilha em nós e sinto em todas as minhas células que SOU. Sou feliz, realizada, amada, amante, mãe. Ainda que o berço me tenha ensinado que não deveria vangloriar-me de estar bem na vida, isso não se faz, o que fica bem é dizer "cá vamos indo" ao ponto de sentir CULPA (!) das metas emocionais ou financeiras, estou a lutar para me libertar, para me desformatar.

Vivo no aqui e agora. Quero estar presente para quem me ama, para quem me tem por companheira, quem precisa de mim para crescer . O tempo passa demasiado rápido e não quero olhar um dia para trás e ver que estive embrenhada em "ses" e "porquês" e não estive lá para elas. A Lu e a Maria merecem melhor. Eu mereço melhor.

E o trabalhão que isto dá, hein? É como andar na corda bamba. Em Outubro o que suei para dizer ao meu pai que tinha comprado um carro novo. Quase que lhe pedi desculpa!
Publicada por Nina à(s) 5:25 da tarde 1 comentário:
Etiquetas: Hard Landscaping

C'a impertinência

Noite mal dormida, endredon que fugia, picadas nas pernas, pensamentos a mil. Bahh. Agora a bebé está impertinente.
Publicada por Nina à(s) 10:05 da manhã 2 comentários:

2011/02/16

Sair de casa debaixo de granizo e rajadas de vento. O tempo nublado como se estivéssemos ainda debaixo dos cobertores. Chego ao escritório e a luz parece-me muito forte, contrastando com o escuro lá fora, quase que me encandeia. A música que sai do meu computador não é suficiente para abafar a presença dos outros. Ponho os auscultadores. Definitivamente, hoje não queria ver ninguém. Sozinha em casa. Yep, isso é que era.
Publicada por Nina à(s) 9:54 da manhã 2 comentários:

2011/02/15

My Valentine's...





... was all about porn. Food porn.

(o que o meu Amor é capaz de fazer enquanto dou banho e visto a Maria, para me surpreender)
Publicada por Nina à(s) 10:07 da tarde 8 comentários:
Etiquetas: Iguarias

2011/02/09

Há uma possibilidade... que mesmo ténue me deixa tão feliz! :D


Beach Boys - Wouldn't It Be Nice (1966)
Enviado por Salut-les-copains. - Explore outros vídeos de música.
Publicada por Nina à(s) 4:27 da tarde 3 comentários:

2011/02/08

Nunca vos aconteceu ter muita coisa para aprofundar, posts belíssimos e introspectivos para comentar e não conseguirem ter o tempo para o fazer? Que raios, isto não é coisa que se faça a correr nem de ânimo leve.
Publicada por Nina à(s) 10:55 da manhã 4 comentários:

2011/02/07

Estou assim meio...

... curto circuito. Segunda-feira what else?
Publicada por Nina à(s) 11:02 da manhã 4 comentários:

2011/02/04

Boas Notícias!

Uma vez mais obrigado à Madalena pela divulgação deste evento promovido pela Amplos:

Famílias LGBT – Elisabet Vendrell e Mercè Falguera – estarão em Portugal dias 26 (Lisboa) e 27 de Fevereiro (Porto) para falar de Parentalidades LGBT

Aguardo ansiosamente mais informações sobre este evento no site da Amplos. A não perder!

Descobri recentemente o site da ILGA dedicado aos assuntos da famílias homoparentais: Famílias Arco-Irís . Um excelente site, que muita falta fazia por terras lusas.

Ao explorar o site hoje, descobri uma coisa que me deixou, como a música da Shakira (loca, loca, loca): Quarto encontro de famílias lgbt, em Cáceres, Espanha, evento aberto também a famílias portuguesas. Informações no site Famílias Arco-Íris ou aqui. Eu estou em pulgas. Eu quero ir!!!
Publicada por Nina à(s) 12:51 da tarde 2 comentários:

A festa de aniversário

Confesso que estava nervosa. Muito. Esta festa ia ser da Maria. Ponto final. A primeira festa em que teríamos os amiguinhos da escola dela lá em casa. E os pais deles. Tenho este tempo andado sem saber ao certo o que se passaria na cabeça dos pais. Claro, cruzamo-nos nos corredores, nas festas da escola, mas é sempre de raspão, os contactos são muito superficiais...

Assim, fizemos os convites. Sentámo-nos com a Maria e pintámos, recortámos, colámos.
"Para confirmares a tua presença, contacta com as minhas mamãs:
Nina - 9********
Lu - 9********
"
Ok, para os mais distraídos, a coisa já está preto no branco. Agora quem quer vai, quem não quer, não vai. Entregámos os convites na escola e passado um par de dias, as mamãs e papás dos coleguinhas da Maria começaram a confirmar, perguntar direcções, etc.

Tirámos um dia de férias para fazer tudo na véspera. Levámos dia e meio de roda da cozinha. Bolos, bolinhos, gelatina, pudim, mousse de chocolate, quiches, tortilha, salada de fruta, as belas das sandes de pão de forma. Fizemos o bolo de aniversário da Maria de dois andares: o debaixo de baixo Red Velvet, o de cima de chocolate. Decorámos. Enchemos o tecto de balões. Rosa e branco, maioritariamente, enchidos com hélio, com fitinhas rosa e brancas. 39 balões. Enchemos a casa de gomas, rebuçados de fruta e batatas fritas, como manda a sapatilha. Para nenhum petiz botar defeito. A parafernália exigida pela Maria toda a postos: apitos (linguas-de-sogra), chapéus e ainda umas brincadeiras que arranjámos (não me lembro o nome).



À hora combinada começaram a chegar os convidados. A Maria estava radiante por receber os amiguinhos em casa. O primeiro de todos até flores trazia. Quase que derreti ao ver o puto todo empertigado a subir as escadas e a segurar o ramo. Um após o outro, chegaram todos os que confirmaram. 11 crianças no total, cada um acompanhado pelo menos por um dos pais. O preferido da Maria, bem giro por sinal, vem com uma mais valia: o mano, um bebé de 1 ano que faz as delicias da Maria.

As conversas começaram a fluir, em redor das crianças, das dificuldades em conseguir infantário, das manhas da criançada. As mamãs reúnem-se num canto a falar de gravidez, das artimanhas para tentar conceber uma menina. A educadora da Maria, que também veio mais o seu filhote, começa a mandar-me bocas dizendo que está na hora de dar um mano à Maria (a Maria pede todos os dias um mano, a maior parte das vezes diz que tem um mano, mas que está "lá ao fuuuuuuuundo!). Sorriu Sorrio. Alguém pergunta sobre as inseminações. Respondemos às perguntas.

Os miúdos brincam, o quarto da Maria está de pantanas, mas quero lá saber. Às vezes pegam-se pela posse de um brinquedo, ou pela abertura das prendas (que se quer comunitária, para que haja paz no mundo... pelo menos naquele metro quadrado do mundo). Às tantas a Maria interrompe uma conversa que eu estou a ter com outras mães. Chega ao pé de mim muito aflita: "Mãe, mãe... anda cá VER!" Vou com ela até ao seu quarto. Vira-se para mim e diz: "Olha pa isto!!!" abre os braços mostrando o cenário dantesco do quarto dela e pousa as mãos nas ancas. Não há um sitio onde pousar um pé sem pisar algo. Rio-me e digo-lhe "Não faz mal Maria, depois da festa arrumamos. Agora vai brincar com os teus amigos."

Chega a hora do bolo. Colocamos-o Colocamo-lo numa mesa pequenina. A Maria e os amiguinhos rodeiam a mesa, cantam os parabéns entusiasticamente e alguns até ajudam a soprar as velas. Por onde olho, só vejo sorrisos. Tiro uma fotografia mental do momento. De seguida vamos partir o bolo e a Maria insiste em ajudar a distribuir as fatias. É ela que coloca um garfo em cada prato. As pessoas elogiam o bolo. Há quem nos pergunte onde comprámos. Incho o peito (sim, que eu sou muito vaidosa dos nossos dotes) e digo que fizemos tudo. Que tudo o que ali está, fizemos nós.

A festa começou às 15h. Passadas 3 horas ainda ninguém deu sinal de se querer ir embora. Os adultos começaram a abrir alguns balões, aspirar o hélio e a falar como se fossemos fossem um dos chipmumks. Rimo-nos até às lágrimas. A seguir os putos decidem saltar para cima do puff. Fico por ali a controlar as quedas (e adivinhar umas belas dores de costas para mim, no dia seguinte). Um pai enquanto vê o filho a atirar-se para cima do puff diz-me: "É preciso coragem. Para fazer uma festa para miúdos de 3 anos em casa. Eu não tive coragem. Comprei um bolo e levei para o infantário." Quando os últimos convidados saíram eram por volta das 21h.

Ainda custa a acreditar como foi boa a festa. Lotação esgotada. Cerca de 35 pessoas (ou mais) simultaneamente na nossa casa foi um record tipo quantas pessoas cabem num Twingo. Ter aqueles pais ali, a elogiarem a nossa casa, a nossa comida, até fotografias nossas... sentir a aceitação por parte deles, ver como se divertiram, não foram ali apenas cumprir um frete "agora fico aqui uma hora ou duas e depois vamos embora" foi uma sensação indescritivelmente boa. A alegria, a expectativa, a loucura na cara da Maria fez valer tudo.

Adenda - postar às tantas da madrugada, tem destas coisas: erros. Estão aí em cima, bem marcados. Já me flagelei e vou escrever cada palavra 10 vezes como na primária.
Publicada por Nina à(s) 1:43 da manhã 13 comentários:

2011/01/29

3 Anos

A esta altura, à 3 anos atrás, estava a despedir-me das minhas duas princesas para regressar para casa sozinha.

O parto, induzido porque a Maria não se decidia a sair, estava programado para dia 28. Passamos a tarde juntas, a Lu ligada a soro com pozinhos de perlimpimpim, a fazer piscinas no corredor do hospital, para sentir menos dores, para não estar deitada, para facilitar-acelerar whatever, o trabalho de parto. As enfermeiras, umas queridas, no meio da azafama iam deitando um olhar e um sorriso de quando em quando até que ao verem a regularidade com que a Lu parava e se encostava à parede, deram indicação para a Lu entrar para a sala de partos. Eram 20:30h mais ou menos. Eu tive que esperar cá fora no átrio mais ou menos meia hora para lhe administrarem a epidural.

O resto da noite foi intercalada entre estarmos sozinhas na sala de partos (que não imaginava tão pequena) e termos 3-4 pessoas de roda da Lu, todas com cara de "isto não vai lá assim, mas já agora aguenta-te e faz força na mesma, porque as salas de cesariana estão ocupadas". Durou este tango até cerca das 11:30h, quando a finalmente a mandaram para cesariana. Deixei a minha bata verde pendurada no cabide que me indicaram e voltei para o átrio.

Não tinha jantado (nem a Lu, que não podia). Nem me consigo lembrar se tinha fome, se pensei que era melhor comer algumas das barrinhas energéticas que tinha levada comigo, para evitar que me desse um piripaque hipoglicémico. Comi sem saborear algumas barrinhas, sozinha, sentada naquele átrio, num silêncio que nunca tinha sentido naquele hospital. Os meus ouvidos estavam a zunir, a adrenalina tinha feito o seu papel, mas agora descia a pique, tudo abrandava em mim, parecendo que passava uma eternidade.

Finalmente a porta abriu-se, mas era apenas uma enfermeira que sorri quando me vê levantar num supetão. Desaparece no corredor, mas logo regressa com um berço vazio. Volto a sentar-me. Passado um bocado volta a abrir a porta do bloco de par em par, mas desta vez o berço não está vazio. Sorri e chama-me. E foi ali, entre-portas que vi a Maria pela primeira vez. Era 00:25h. A Maria tinha nascido às 00:06.

Surreal talvez seja o melhor adjectivo para esse momento. Um misto de emoção, estranheza, de "afinal eras tu que estavas aí". O olhar é reciproco. A Maria estava de olho bem aberto, não perdendo pitada, e olhava-me com ar curioso, no mínimo. Tiro a primeira foto com o telemóvel e envio a tod@s quando aguardavam a boa nova. A enfermeira que entretanto tinha nos deixado ali no meio do corredor, volta e diz para entrar com ela numa das salas de recobro. Pergunto se posso pegar nela e diz-me que sim. Ficamos assim juntas, ela no meu colo até que vejo a Lu passar numa maca para a sala em frente. Quando o pessoal médico sai, entro com a Maria e é então que a Lu amamenta pela primeira vez a Maria, auxiliada por uma enfermeira que lhe vai dando instruções. Revejo a cena, outra vez o mesmo olhar, a Lu e a Maria como que a medirem-se, a conhecerem-se. Então ficamos sozinhas as 3, a Lu suspira, acalma o medo passado e regozija-se na bebé que teve.

------------------------------------------------------------------


Parece tão longe, e ao mesmo tempo tão perto. Aquela bebé forte e simultaneamente tão frágil agora é uma menina, que nos surpreende com um questionário, como que a rever a lista de compras:
"Mãe e os 'pitos?"
"Os apitos estão aqui"
"Ah, boa!... Como zais xazer o baranha aqui no bolo? (ela queria um bolo do Homem Aranha)"
"Olha Maria, as mamãs não conseguem fazer o Homem Aranha"
Olhar triste, silêncio.
"Mas olha, pode ser um bolo com 3 meninas?
Sorriso ilumina-se. "SIMMMMMMMM, EEEEHHHHHHHHHHHHHH"
"E os copos mãe?"
"Estão ali, estás a ver?"
"Mãe! NÃO TEMOS PATOS!!!"
"Temos sim, olha aqui os pratos."
"Mas, mas... olha... não são do Homem Aranha. Olha, o pai do 'Cado compou patos do baranha!"
"Oh Maria, mas não havia quando nós comprámos".
"Mãe, e os 'péus?
"Os chapéus estão aqui, são do Mickey"
(silencio) "Mãe, mas e as meninas?"
"As meninas também podem por os chapéus do Mickey. Tu também gostas do Mickey!"
"A Maia gota do Mickey!... Olha, não temos colheres!"
"Temos, olha aqui."
Maria inspecciona as colheres. Antes que levantasse objecção por serem transparentes, a Lu diz:
"Olha, anda ver o que fizemos para a festa: gelatinas e pudins. Já viste que coloridos?"
Sorri de orelha a orelha "Ehhhhhhh, Obrigada mamã"

A Lu disse e dou-lhe razão. Para o ano é ela que vai organizar a festa de anos dela. Podem apostar.
Publicada por Nina à(s) 1:26 da manhã 12 comentários:
Etiquetas: Auxiliares de memória, Maria

2011/01/27

Sem dramas, mas com uma dose qb de "porquê ela". A Maria tem uma hérnia inguinal que terá de ser operada daqui a uns meses.

A cirurgia mete-me um bocadinho de medo, mas o que me custa mais é pensar no pós-operatório. Como se explica a cirurgia, que depois vai ter que ficar quietinha, enfim... estas coisas todas.

Ela tem uma relação tão boa com os médicos e com a medicina e tenho pena se isto a for prejudicar. Sempre tomou remédio sem dramas, de livre vontade, vai às consultas, toma vacinas sem problema nenhum e quando faz um doi-doi ou tem tosse diz logo que tem que ir à doutora porque está doente.

Mas e era mesmo necessário isto aos 3 anos???
Publicada por Nina à(s) 11:29 da manhã 9 comentários:
Etiquetas: Apoquentações, Maria

2011/01/26

Auxuliar de memória I

A minha criança ontem disse "Bué" pela primeira vez (à minha frente). E quando lhe disse para não ver aqueles desenhos animados que eram feios ela retorquiu "Xculpa lá, não são nada feios! Xculpa lá!"
Publicada por Nina à(s) 10:15 da manhã 8 comentários:
Etiquetas: Auxiliares de memória, Maria

2011/01/20

E se se fossem encher de moscas?

A novidade do ano aqui na chafarica é, imagine-se... não é pagar os salários a tempo e horas, mas sim a existência de uma Newsletter trimestral. Seams like someone is on Prozac...
Publicada por Nina à(s) 2:43 da tarde 4 comentários:

Sex appeal ( ou ao ouvido)

Tenho um auricular bluetooth que quando o ligo diz-me numa voz feminina e sensual "Turned on" a que se segue "Connected" e quando o desligo diz "Turned off".


Será que isto conta como preliminares?
Publicada por Nina à(s) 2:26 da tarde 4 comentários:

2011/01/19

Tudo passa, tudo sempre passará



Ouvindo esta música desde ontem à noite, e achando que faz todo o sentido. A Lu disse-me e bem, que é "ciência da vida".

Como uma onda no mar


Lulu Santos & Caetano Veloso

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir
Pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Nada do que foi será
De novo do jeito
Que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente
Viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo
No mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar
Como uma onda no mar


PS- Para o pessoal do Brasil, um abraço e votos que estes tempos que estão vivendo passem em breve.
Publicada por Nina à(s) 9:45 da tarde 4 comentários:

2011/01/18

A culpa é como o tecido adiposo abdominal. É como a gordura visceral. As pessoas passam-te chocolates e tu comes, enfardas, lambes os dedos não é?
Publicada por Nina à(s) 10:05 da manhã Sem comentários:

2011/01/12

São muitos anos a virar frangos


Publicada por Nina à(s) 3:55 da tarde Sem comentários:

2011/01/10

Relações

"Há pessoas que não querem ter relações, nem sequer sexo ocasional. Há pessoas que querem sobretudo este último. Há pessoas que querem ir mudando de relações consoante o apaixonamento. Há misturas disto tudo e transformações ao longo da vida e em virtude das circunstâncias. Mas depois há as pessoas que querem uma relação longa, próxima da noção da sua própria existência e biografia, uma relação onde a paixão se renova ou é substituída por coisas desconhecidas que se descobrem com o tempo; uma relação em que a profundidade da cumplicidade, da intimidade e do companheirismo se colam como uma segunda pele e não sufocam, pelo contrário. Os primeiros casos raramente se desiludem - os seus desígnios são fáceis de cumprir. Só no último caso é que qualquer coisa como a dimensão intensa e dramática da vida se revela: quem consegue apercebe-se disso quando já o conseguiu, quem não o consegue apercebe-se disso quando é tarde demais - um comboio que se perdeu, ou um comboio cujo horário foi inadvertidamente alterado do Verão para o Inverno."

O melhor texto que li sobre relações. Obrigada MVA!
Publicada por Nina à(s) 11:01 da manhã 1 comentário:

2011/01/07



Quando era uma chavala, olhava para este anuncio e pensava que isto é que era serenidade de espírito. Podia estar tudo às avessas, mas ficaria tudo bem se estivesse num carocha à beira praia, a ver o nascer do sol, com uma caneca de Nescafé fumegante entre as mãos. Agora sei que provavelmente o que aconteceria era que quando chegasse à praia o sol já teria nascido, a resistência não funcionava e não conseguiria ultrapassar os obstáculos no meu caminho, porque os levo para todo lado sempre a azucrinar-me a cabeça. O que eu queria ser aquela moça.
Publicada por Nina à(s) 4:10 da tarde 3 comentários:

2011/01/06

Sabem a crise do açúcar?

A 27 de Novembro de 2010, um pacote de 1 kg de açúcar custava 0,72€.

Na semana do Natal após "ruptura" de stock nos hipermercados, 1 kg de açúcar custa 0,89€.

Coisa pouca, mas os Senhores desta guerra sabem encher o papo grão a grão.
Publicada por Nina à(s) 10:31 da tarde 3 comentários:
Ontem ao almoçar com a Lu e duas colegas minhas, falávamos sobre gravidez, bebés e acabámos por falar também sobre o desafio do casamento, melhor dizendo... de uma relação. Todas concordaram que é duro, é difícil, é trabalhoso e no meio de tudo isto fomos também contando as pequenas quezílias do dia-a-dia. Mais concretamente acerca da minha teoria de que temos timmings diferentes para arrumar as coisas. E em como eu assumo determinada tarefa como minha e a agendo na minha cabeça como "mais tarde". Até que a Lu passa pelo local do "crime", vê as coisas por fazer e fá-las. Uma delas comenta "Pensava que com vocês não era assim!" Ao que respondemos com uma gargalhada. "Somos pessoas distintas. Com distintas formas de fazer as coisas. Claro que há conflitos!"

Foi um almoço muito bom. Pela partilha, pelo ambiente descontraído. Por não me sentir travada de dizer o que me apetece.
Publicada por Nina à(s) 3:41 da tarde 3 comentários:

Selo e desafio

Já à muito tempo que não me meto nisto dos desafios. Mas de repente dei com este desafio e pronto, why not?



Assim:

1. Referir quem ofereceu o selo: Nikkita

2. Qual é o teu chá preferido? Se me perguntassem isto à 4 semanas atrás não saberia responder. Agora já sei: é o Chá de Natal do Algarvespice. Antes disse talvez dissesse chá preto com leite (à inglesa). Ou roiboos. Ou chá branco.

3. Quantas colheres de açúcar costumas pôr? Nenhuma. Não gosto de chá doce. Excepto se for chá preto com leite. Nesse caso ponho 1 1/2.

4. Passar o selo a 6 pessoas: Para quem quiser, mas pronto, quem me aquece o coração bloguisticamente são:

aNa

Estrunfina

Papoila e Orquídea

Maria Carolina

Pucca

m.m.botelho


Publicada por Nina à(s) 11:47 da manhã Sem comentários:

Bad hair day

Qual é a pergunta que mais oiço de manhã antes de sair de casa?

- Nina, mas tu já te penteaste?

Quem disser que os cabelos encaracolados são mais fáceis, porque é só dar um jeito e estão sempre bem, MENTE!!!
Publicada por Nina à(s) 10:46 da manhã 5 comentários:


The Girl Effect
Publicada por Nina à(s) 12:08 da manhã Sem comentários:

2011/01/05

Xixi no banho

Chegou a hora de sair do armário! E você? Faz xixi no banho? Não precisa respondei. Eu sei que faz ;)

Publicada por Nina à(s) 5:37 da tarde Sem comentários:

Feliz Ano Novo e tal...

... tenho andado de poucas palavras... Estive de férias e com pouca vontade de me ligar. Tudo quando me apetece é derramar no sofá, fazer malha e esquecer computadores. Comecei o ano tal e qual como o acabei: cheia de preguiça. Preguiça de tudo, até de falar com as pessoas. Não que não me apeteça estar com pessoas. Apetece-me sim, mas que o seja de uma forma tranquila e passiva: ou seja, que eu seja uma ouvinte e não uma oradora. Até o prazer de cozinhar tem andado escasso.

De caminho, entre o velho e novo ano, uma resolução. A mudança em perspectiva, e como sempre que a mudança espreita... o medo. Sempre foi assim. O medo que o adicionar de novas parcelas a uma equação altere o resultado de uma forma menos positiva. Na vida não é possível fazer Ctrl+Z a maior parte das vezes. Não me dou bem com dicotomias.

A minha força motriz não é interna. O que não é de todo bom sinal. O que seria de mim sem ela?
Publicada por Nina à(s) 10:26 da manhã 5 comentários:
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