2006/05/17
2006/05/09
South Park us
2006/05/07
Escondam-me as facas e cordas!
É oficial! Na próxima oportunidade que tiver vou vender os gatos a peso a um restaurante chinês. Até que devem render um bom dinheiro uma vez que já estão um pouco para o pesadotes...
Esta casa deixou de ser nossa. Suas senhorias assenhoraram-se dela e nós somos meramente as suas tratadoras. Primeiro foi o balde do lixo. Após algum tempo de estudo, o gato apreendeu o complexo mecanismo do pedal do balde do lixo, o que levou a termos que fechar o balde do lixo na dispensa, o que trás um novo significado à ameaça: Olha que te fecho na dispensa!
Depois foram as gavetas da cozinha que estão todas esgatanhadas devido ao alto especializado instrumento utilizado pelos bichinhos para as abrir, vulgo, unhacas. Panos da loiça e afins tornaram-se cobertores de suas senhorias que após abrirem a gaveta, racham uma soneca dentro dela. Agora não há visita que venha cá a casa que não tenha que passar pela exaustiva explicação sobre o que faz um banquinho da melhor e maciça madeira sueca da Ikea e uma mopa encostados às gavetas.
Ontem, aprisionadas de uma preguiça descomunal fizemos um parco almoço em que o elemento rei eram uns filetes de atum e sardinhas enlatados. Suas senhorias ao ouvirem o famigerado som de uma latinha a ser aberta sem que lhes calhasse um bocadinho sequer, aproveitaram o nosso retiro gastronómico na Sala de Jantar para arrastar o tufo de erva para gatos (que as donas ingenuamente semearam numa bandeja) desde a varanda até ao tapete da cozinha. Nós, na nossa pureza degustávamos as delicias marítimas enlatadas, excelsamente guarnecidas quando, ao levarmos os despojos da refeição de volta à cozinha, a primeira dona (Lu) diz "Ai" seguida de um estranho silencio. A segunda dona (nina) continuava ainda na sala retirando alguma da baixela de cima da mesa e decide-se a ir à cozinha. Assim que entro digo "Ai" e a minha digníssima companheira, já confortavelmente sentada no sofá começa a conjecturar "hum... porque será que cada vez que alguém vai à cozinha solta um Ai???"
Hoje aproveitaram-se da nossa ida semanal à missa (leia-se "Modelo") para deixarem um elemento infiltrado (Capuccino) no quarto das donas, que devido à pressa para ouvir a liturgia da secção de fruta e legumes, ficou com a porta do armário aberta. Ao regressarmos saciadas com o pão nosso (pois! Que o comprámos!) constatámos que lá estava um gato escondido com rabo de fora, que tinha dormido na nossa cama e vestido as nossas T-shirts (só pode, pois várias estavam espalhadas pelo chão enquanto outras pendiam da gavetas como se estas tivessem sido esventradas).
Um gajo aguenta, aguenta, aguenta... até que não pode mais! Passei-me! Represália máxima: coloquei-lhe coleiras com guizos que estavam guardadas há dois anos pelo menos, demo-lhes banho, mas não me safei desta última estrafega sem que a XoudonaTisna tentasse fazer um piercing na orelha direita com uma, das suas então compridas, garras.
Esta casa deixou de ser nossa. Suas senhorias assenhoraram-se dela e nós somos meramente as suas tratadoras. Primeiro foi o balde do lixo. Após algum tempo de estudo, o gato apreendeu o complexo mecanismo do pedal do balde do lixo, o que levou a termos que fechar o balde do lixo na dispensa, o que trás um novo significado à ameaça: Olha que te fecho na dispensa!
Depois foram as gavetas da cozinha que estão todas esgatanhadas devido ao alto especializado instrumento utilizado pelos bichinhos para as abrir, vulgo, unhacas. Panos da loiça e afins tornaram-se cobertores de suas senhorias que após abrirem a gaveta, racham uma soneca dentro dela. Agora não há visita que venha cá a casa que não tenha que passar pela exaustiva explicação sobre o que faz um banquinho da melhor e maciça madeira sueca da Ikea e uma mopa encostados às gavetas.
Ontem, aprisionadas de uma preguiça descomunal fizemos um parco almoço em que o elemento rei eram uns filetes de atum e sardinhas enlatados. Suas senhorias ao ouvirem o famigerado som de uma latinha a ser aberta sem que lhes calhasse um bocadinho sequer, aproveitaram o nosso retiro gastronómico na Sala de Jantar para arrastar o tufo de erva para gatos (que as donas ingenuamente semearam numa bandeja) desde a varanda até ao tapete da cozinha. Nós, na nossa pureza degustávamos as delicias marítimas enlatadas, excelsamente guarnecidas quando, ao levarmos os despojos da refeição de volta à cozinha, a primeira dona (Lu) diz "Ai" seguida de um estranho silencio. A segunda dona (nina) continuava ainda na sala retirando alguma da baixela de cima da mesa e decide-se a ir à cozinha. Assim que entro digo "Ai" e a minha digníssima companheira, já confortavelmente sentada no sofá começa a conjecturar "hum... porque será que cada vez que alguém vai à cozinha solta um Ai???"
Hoje aproveitaram-se da nossa ida semanal à missa (leia-se "Modelo") para deixarem um elemento infiltrado (Capuccino) no quarto das donas, que devido à pressa para ouvir a liturgia da secção de fruta e legumes, ficou com a porta do armário aberta. Ao regressarmos saciadas com o pão nosso (pois! Que o comprámos!) constatámos que lá estava um gato escondido com rabo de fora, que tinha dormido na nossa cama e vestido as nossas T-shirts (só pode, pois várias estavam espalhadas pelo chão enquanto outras pendiam da gavetas como se estas tivessem sido esventradas).
Um gajo aguenta, aguenta, aguenta... até que não pode mais! Passei-me! Represália máxima: coloquei-lhe coleiras com guizos que estavam guardadas há dois anos pelo menos, demo-lhes banho, mas não me safei desta última estrafega sem que a XoudonaTisna tentasse fazer um piercing na orelha direita com uma, das suas então compridas, garras.
2006/04/20
Postalhada
Não quero saber de tristezas. Quero sacudir o pó de cima. Quero paz e serenidade. E não quero encher mais os ouvidos dos outros com os meus problemas, que eles também têm os seus. Por isso I shall say this only once: TOU FARTA! Disto e daquilo. De ver a estupidez recompensada e a competência penalizada. De ter a mania que está na minha mão tornar a vida dos outros melhor, quando a minha também precisa de ser endireitada. Disto e daquilo. Eu não tenho sangue para dar. Sou anémica. E a gerência avisa que não se vende fiado.
E porque vem mesmo a calhar:

Hombre y mujer ante un montón de excrementos. 1935
Óleo sobre cobre.
Joan Miró
E porque vem mesmo a calhar:

Hombre y mujer ante un montón de excrementos. 1935
Óleo sobre cobre.
Joan Miró
Joan Miró
2006/04/08
noc noc
... Ainda estão aí? Pretende-se com este post explicar que por motivos vários o acesso à net tem sido algo limitado. Agradeço a compreensão dos fregueses.
2006/03/27
Barrocal
D. Mariana
“Isto era uma alegria, meninas, uma alegria” Dizia-me com nostalgia no olhar. “Todos semeavam trigo, centeio, cevada e todos ajudavam uns aos outros. Alugávamos juntos uma debulhadora, que para aqui vinha debulhar o trigo. Chegou a estar cá um mês para debulhar toda a nossa colheita. Agora somos só nós, aqui no monte, que os jovens foram todos para o Algarve” Enquanto subíamos um caminho de serra íngreme, D. Mariana contava-nos todas estas coisas, sempre apoiada no seu bordão. Como ela tencionava levar aquela saca de erva para o gado que eu e a Lu transportávamos juntas, monte acima, monte abaixo, não sei. À minha pergunta sorri e responde “À cabeça!” Claro… à cabeça…85 anos… Fala-nos das eiras, o sítio onde tudo acontece. O trabalho, os bailes… Fica espantada quando lhe falamos a apanha do milho, e da adiafa*! “Ai vossemecê conhece isso?! Ora toma!” Vê-se nos olhos um brilho de reconhecimento. “Isso é que era uma festa bonita!” Interrompo-a para lhe perguntar como era quando alguém encontrava uma maçaroca de milho vermelho, se sempre era verdade que tinha de abraçar toda a roda. “Pois era!!! Vejam só! Vossemecês conhecem isso…” Vai-nos mostrando a serra, e apresentando os terrenos e suas histórias. Diz-nos que os moços de todos os montes se reuniam naquele pedaço de terreno para jogar à bola. Olhamos incrédulas para o terreno. De facto é dos mais direitos. Mas devia ser tramado para o guarda-redes da baliza de baixo! Chegando a casa, quer dar-nos alguma coisa, em paga. Que não, dizemos. Já nos deu as laranjas. Que foi em primeiro lugar o que a levou a meter conversa connosco. Ao chegar a casa confessa-nos que perdeu o marido à 15 anos atrás. Quer-nos mostrar a casa, mas não consegue abrir a porta por estar inchada da humidade. “Faço vida nas casas de trabalho, já há muito tempo que aqui não entro.” Cada uma daquelas portas tem um objectivo; guardar as coisas da horta, fazer vinho, etc.
…
Fico pensando nisto tudo, nestas realidades e em como deve ser duro para estas gentes ver o seu mundo desaparecer. Sem os mais novos continuarem as suas pisadas.
*Adiafa: festa que se fazia com a família e vizinhança, nas eiras, para debulhar o milho, depois de seco. Fazia-se uma roda de gente de volta de uma pilha de maçarocas, trabalhava-se, cantava-se, comia-se e bebia-se. Quem achasse uma maçaroca de milho vermelho (chamavam-lhe milho rei, creio) tinha de percorrer a roda toda com abraços.
PS: Correcção da minha Lu- adiafa é a alusivo a qualquer termino de trabalho, como a apanha da azeitona, alfarroba, o debulhar do trigo, centeio... até a construção de uma casa.
…
Fico pensando nisto tudo, nestas realidades e em como deve ser duro para estas gentes ver o seu mundo desaparecer. Sem os mais novos continuarem as suas pisadas.
*Adiafa: festa que se fazia com a família e vizinhança, nas eiras, para debulhar o milho, depois de seco. Fazia-se uma roda de gente de volta de uma pilha de maçarocas, trabalhava-se, cantava-se, comia-se e bebia-se. Quem achasse uma maçaroca de milho vermelho (chamavam-lhe milho rei, creio) tinha de percorrer a roda toda com abraços.
PS: Correcção da minha Lu- adiafa é a alusivo a qualquer termino de trabalho, como a apanha da azeitona, alfarroba, o debulhar do trigo, centeio... até a construção de uma casa.
2006/03/16
Surpresa
Não foi minha intenção criar tanto suspense, desculpem-me. A surpresa foi algo, que o que teve de mais especial, foi as recordações dos nossos primórdios que nos proporcionou. Eu aluguei uma scooter para o fim-de-semana!
Hoje em dia, se me pôr a pensar, concluiu que devemos grande parte do nosso namoro a uma scooter. Na altura, ainda na universidade, a Lu dava-me boleia na sua scooter, e assim percorríamos quilómetros sem fim, conversando muito próximas uma da outra.
Foram tempos muito bons, que recordo com bastante saudade, por variados motivos. Lembro-me de reconhecer o barulho do motor daquela BW’S antes de a conseguir ver a virar a curva ao pé da minha casa de então. Lembro-me de começar a aperceber-me que a partir de um ponto, passei a correr para o caminho com o coração aos pulos, sempre que passava algo motorizado (quer fosse uma Zundap ou uma Virago!) porque secretamente o meu coração queria que fosse aquela BW’S a chegar. Lembro-me do nosso sorriso rasgado enquanto estacionavas a BW’S. Lembro-me de te sentir tão perto quando andávamos nela, e do que nos fazia sentir. Das molhas que apanhamos juntas. Do capacete tosco que comprei num dia de aflição, que precisava de ir ter contigo, e nem sei como consegui uma boleia de moto, mas por não ter dinheiro na altura, comprei aquele feio mesmo, e passei a suportar orgulhosamente o titulo que originou: “Mulher Bala”.
Sei o que aquela lambreta significava para nós, mas acima de tudo não me esqueço o que significou para ti: um pouco de Independência! Tanto quanto te era permitido.

Assim, devo dizer a tod@s que o fim-de-semana foi passado em beleza, monte acima, monte abaixo, descobrindo caminhos novos e percorrendo outros já conhecidos, mas com os olhos que só uma bicicleta ou uma moto permitem. Ah e tivemos direito a picnic no campo com umas amigas, aula de Tai Chi particular (thanks, Micas) e escolta pessoal de uma Dragstar linda de morrer. Sem falar nas jogatanas de Uno e Games (sou mesmo uma nulidade em estratégia, né Micas?) e um mega jantar com uma cambada de gaijas porreiras. A vida devia ser assim. Como aquele fim-de-semana.
Hoje em dia, se me pôr a pensar, concluiu que devemos grande parte do nosso namoro a uma scooter. Na altura, ainda na universidade, a Lu dava-me boleia na sua scooter, e assim percorríamos quilómetros sem fim, conversando muito próximas uma da outra.
Foram tempos muito bons, que recordo com bastante saudade, por variados motivos. Lembro-me de reconhecer o barulho do motor daquela BW’S antes de a conseguir ver a virar a curva ao pé da minha casa de então. Lembro-me de começar a aperceber-me que a partir de um ponto, passei a correr para o caminho com o coração aos pulos, sempre que passava algo motorizado (quer fosse uma Zundap ou uma Virago!) porque secretamente o meu coração queria que fosse aquela BW’S a chegar. Lembro-me do nosso sorriso rasgado enquanto estacionavas a BW’S. Lembro-me de te sentir tão perto quando andávamos nela, e do que nos fazia sentir. Das molhas que apanhamos juntas. Do capacete tosco que comprei num dia de aflição, que precisava de ir ter contigo, e nem sei como consegui uma boleia de moto, mas por não ter dinheiro na altura, comprei aquele feio mesmo, e passei a suportar orgulhosamente o titulo que originou: “Mulher Bala”.
Sei o que aquela lambreta significava para nós, mas acima de tudo não me esqueço o que significou para ti: um pouco de Independência! Tanto quanto te era permitido.

Assim, devo dizer a tod@s que o fim-de-semana foi passado em beleza, monte acima, monte abaixo, descobrindo caminhos novos e percorrendo outros já conhecidos, mas com os olhos que só uma bicicleta ou uma moto permitem. Ah e tivemos direito a picnic no campo com umas amigas, aula de Tai Chi particular (thanks, Micas) e escolta pessoal de uma Dragstar linda de morrer. Sem falar nas jogatanas de Uno e Games (sou mesmo uma nulidade em estratégia, né Micas?) e um mega jantar com uma cambada de gaijas porreiras. A vida devia ser assim. Como aquele fim-de-semana.
2006/03/10
Tou aqui que não posso!
*Nina a andar de uma lado para o outro em casa, com as mãos atrás das costas*
Tou quase a receber a tua surpresa!!!
Tou quase a receber a tua surpresa!!!
2006/03/08
Dia da Mulher

Não costumo comemorar este dia, mas de qualquer forma, estava a ouvir esta música e a precisar de levantar os olhos do trabalho por 5 minutos, por isso achei que a sua letra é um excelente manifesto.
Ladies, India Arie singing Video:
Sometimes I shave my legs and sometimes I don't
Sometimes I comb my hair and sometimes I won't
Depend on how the wind blows I might even paint my toes
It really just depends on whatever feels good in my soul
I'm not the average girl from your videoand
I ain't built like a supermodel
But, I learned to love myself unconditionally
Because I am a queen
I'm not the average girl from your video
My worth is not determined by the price of my clothes
No matter what I'm wearing I will always be India Arie
When I look in the mirror and the only one there is me
Every freckle on my face is where it's supposed to be
And I know my creator didn't make no mistakes on me
My feet, my thighs, my lips, my eyes; I'm lovin' what I see
I'm not the average girl from your video
and I ain't built like a supermodel
But, I learned to love myself unconditionally
Because I am a queen
I'm not the average girl from your video
My worth is not determined by the price of my clothes
No matter what I'm wearing I will always be India Arie
Am I less of a lady if I don't wear pantyhose?
My mama said a lady ain't what she wears but, what she knows
But, I've drawn a conclusion, it's all an illusion, confusion's
the name of the
game
A misconception, a vast deception
Something's gotta change
Don't be offended this is all my opinion
ain't nothing that I'm sayin law
This is a true confession of a life learned lesson I was sent
here to share with
y'all
So get in where you fit in go on and shine
Clear your mind, now's the time
Put your salt on the shelf
Go on and love yourself
'Cuz everything's gonna be all right
I'm not the average girl from your video
and I ain't built like a supermodel
But, I Learned to love myself unconditionally
Because I am a queen
I'm not the average girl from your video
My worth is not determined by the price of my clothes
No matter what I'm wearing I will always be India Arie
Keep your fancy drinks and your expensive minks
I don't need that to have a good time
Keep your expensive car and your caviar
All I need is my guitar
Keep your Kristal and your pistol
I'd rather have a pretty piece of crystal
Don't need your silicon I prefer my own
What God gave me is just fine
I'm not the average girl from your video
and I ain't built like a supermodel
But, I learned to love myself unconditionally
Because I am a queen
I'm not the average girl from your video
My worth is not determined by the price of my clothes
No matter what I'm wearing I will always be India Arie
2006/03/05
5 Manias x 4
Após cuidadosa descongelação dos desafios lançados pela Dreia, Samartaime, Sheena % Neena e Neva - não pensavam que me estava a baldar, pensaram?- cá vão 5 Manias minhas. Aviso desde já que o resultado seria muito mais interessante se o desafio fosse "5 Manias da minha parceira" por Lu.
1. Tremer a perna incontrolavelmente o que geralmente acontece quando estou nervosa, ansiosa, zangada, aborrecida. O difícil é identificar o sentimento do momento. Estou sempre a descobrir novos motivos para tremer a perna.
2. NUNCA jogar fora qualquer papel antes de cientificamente provado que não me vai fazer falta. Isto é extensível a post-it’s, notas nas costas de contas de supermercados and soion. Poderia até estender-se a outros objectos se não fosse a intervenção da minha Lu. É! Herdei a alma de sucateira dos meus velhotes.
3. Nunca comprar nada de significativo sem antes levar a cabo uma exaustiva pesquisa de preços e modelos. “Significativo” pode ser desde um espremedor de alhos, a uma televisão, um carro ou uma casa. O raio de alcance da pesquisa pode ir até 300km em média, dependendo do que é o “significativo” em questão.
4. Ao acordar, pousar primeiro sempre o pé direito no chão apesar de o mais natural ser apoiar primeiro o esquerdo, devido ao lado em que é habitual dormir.
5. Abanar-me enquanto estou sentada numa cadeira. É indicativo de mimo, bem estar. Pode ser abanar-me de um lado para o outro, ou de frente para trás. Herança da minha avó materna.
6. Fazer as vozes dos meus gatos... Ok... dos meus gatos, do periquito do vizinho, do cão do meu pai, do Benji (do filme) e de tudo o resto que me apeteça.
7. A primeira coisa que faço ao chegar a casa é ir correr as cortinas. Odeio ter as cortinas escancaradas. É como se estivesse nua.
Passo este desafio apenas a única pessoa, a ti Lu. Mas se por aqui passar alguma alminha que não tenha sido desafiada, e lhe apeteça partilhar suas manias, por favor, por quem sois... está desafiad@!
Como foram várias as desafiadoras, e agora não me consigo lembrar de mais manias que escapem ao lápis azul da minha consciência, à medida que me for lembrando, irei adicionando por aqui até perfazer o total.
1. Tremer a perna incontrolavelmente o que geralmente acontece quando estou nervosa, ansiosa, zangada, aborrecida. O difícil é identificar o sentimento do momento. Estou sempre a descobrir novos motivos para tremer a perna.
2. NUNCA jogar fora qualquer papel antes de cientificamente provado que não me vai fazer falta. Isto é extensível a post-it’s, notas nas costas de contas de supermercados and soion. Poderia até estender-se a outros objectos se não fosse a intervenção da minha Lu. É! Herdei a alma de sucateira dos meus velhotes.
3. Nunca comprar nada de significativo sem antes levar a cabo uma exaustiva pesquisa de preços e modelos. “Significativo” pode ser desde um espremedor de alhos, a uma televisão, um carro ou uma casa. O raio de alcance da pesquisa pode ir até 300km em média, dependendo do que é o “significativo” em questão.
4. Ao acordar, pousar primeiro sempre o pé direito no chão apesar de o mais natural ser apoiar primeiro o esquerdo, devido ao lado em que é habitual dormir.
5. Abanar-me enquanto estou sentada numa cadeira. É indicativo de mimo, bem estar. Pode ser abanar-me de um lado para o outro, ou de frente para trás. Herança da minha avó materna.
6. Fazer as vozes dos meus gatos... Ok... dos meus gatos, do periquito do vizinho, do cão do meu pai, do Benji (do filme) e de tudo o resto que me apeteça.
7. A primeira coisa que faço ao chegar a casa é ir correr as cortinas. Odeio ter as cortinas escancaradas. É como se estivesse nua.
Passo este desafio apenas a única pessoa, a ti Lu. Mas se por aqui passar alguma alminha que não tenha sido desafiada, e lhe apeteça partilhar suas manias, por favor, por quem sois... está desafiad@!
Como foram várias as desafiadoras, e agora não me consigo lembrar de mais manias que escapem ao lápis azul da minha consciência, à medida que me for lembrando, irei adicionando por aqui até perfazer o total.
2006/03/04
Parabéns meu Amor!
Todos os dia acordo e olho-te, todos os dias agradeço, todos os dias me embeveço com o teu olhar, sorriso, todos os dias passados a teu lado são um bálsamo na minha existência. Hoje é um dia ainda mais especial para mim. Porque faz hoje 32 anos que se deu um acontecimento único que permitiu que as nossas vidas se cruzassem. Faz hoje 32 anos que nasceste. Eu amo cada passo que deste até chegares até mim.
2006/02/20
Be my Valentine!

Sábado de manhã, surpresa do dia das Namoradas e o nosso dia 18: uma massagem de pedras quentes para as duas. Não há palavras para descrever. Fantástico é dizer pouco. A minha Lu, que não é adepta de massagens diga-se de passagem, ADOROU. Saímos de lá novas: corpo e mente! Passámos o sábado em beleza, enamoradas e relaxadas. Recomendo a toda a gente!
PS- Queria fazer-te todos os dias uma surpresa como esta ;)
Panquecas com frutos silvestres

Fim de semana em Lx, visita guiada pela cidade, Assembleia da Républica e exposição “O Poder da Arte”, vários repastos (caseiros e não só). O culminar foi o pequeno almoço de domingo: panquecas de frutos silvestres, nham nham! Obrigada Neva e Micas, pela boleia, partilha e hospitalidade. Simplesmente adorámos!
Nota- Este post deveria ter sido feito à 1 semana atrás, uma vez que foi nesse fim de semana que esta visita se deu. No entanto, a semana que passou foi difícil por variados motivos, não me permitindo ter tempo nem vontade de postar.
2006/02/07
In my mind
2006/02/06
2ª Feira
Estou aqui gelada, tentando enfrentar os 5ºC do meu escritório, resmugando com um temporizador de ar condicionado que não funciona... sem conseguir pensar em mais nada que tu, eu, a nossa cama quentinha... Por esta altura o ambiente já está mais quentinho, mas não consigo aquecer os pés. Hoje devia ter feito gazeta contigo.
2006/02/03
Languidez dos gestos II
Desde muito cedo que havia algo de que gostava muito mais do que andar a cabriolar com amigos, ver televisão, ou qualquer outra actividade predilecta das crianças daquele tempo.
No meio de uma família com uma mãe que corria (corre ainda) literalmente *hoje quando me repreendem a passada larga, conto sempre como aos ¾ anos tinha de correr ao lado da minha mãe para lhe conseguir acompanhar o passo* para alimentar, vestir, arrumar uma casa de gente e um pai que acima de tudo é ponderado, minucioso e perfeccionista... estava eu. Capaz de levar a martelar o juízo da minha mãe com cantorias, lengalengas, imitações de instrumentos musicais... era contudo capaz de levar horas junto do meu pai em silencio absoluto, respondendo apenas a perguntas suas, fazendo apenas as perguntas fundamentais para me sentir esclarecida e cumprindo as suas ordens.
Eu era o que ele chamava de “o meu servente” e fazia com ele “mandadinhos”. Da carpintaria à electricidade o meu pai era um híbrido entre o Tim das “Obras em casa” (lembram-se da série?) e Filipa Vacondeus . Levávamos horas procurando no meio de centenas de parafusos velhos que guardava numa caixa o parafuso certo para apertar aquela dobradiça da janela. “Vê lá aí filha, olha tem de ter a cabeça assim, em cruz e tem de ter este comprimento ou maior. Se for maior cortamos com o alicate” A minha ferramenta predilecta era a torquês velhinha que nos meus primórdios chamava de português- era portanto fervorosa adepta do produto nacional.
Todas estas tarefas eram executadas com uma calma e ponderação inimaginável. E eu ficava hipnotizada, seguindo todos os seus gestos, raciocínios, tentativas. Era como se uma força invisível me imobilizasse a cabeça, segurando na nuca, provocando-me arrepios. Ficava assim num torpor prazenteiro.
Aprendi assim a apreciar estes gestos lentos nas mais variadas pessoas (desde o homem do talho e a forma certeira com maneja o cutelo, ao trabalho dos artesãos...) e tudo o que possa comportar este tipo de meticulosidade e meditação de gestos. Este prazer tem-me acompanhado toda a minha vida. Hoje é raro apanhar-me assim presa aos gestos de alguém, fruto do ritmo que levamos talvez. Mas quando consigo tal coisa é como se fosse criança outra vez a seguir os gestos do meu pai.
No meio de uma família com uma mãe que corria (corre ainda) literalmente *hoje quando me repreendem a passada larga, conto sempre como aos ¾ anos tinha de correr ao lado da minha mãe para lhe conseguir acompanhar o passo* para alimentar, vestir, arrumar uma casa de gente e um pai que acima de tudo é ponderado, minucioso e perfeccionista... estava eu. Capaz de levar a martelar o juízo da minha mãe com cantorias, lengalengas, imitações de instrumentos musicais... era contudo capaz de levar horas junto do meu pai em silencio absoluto, respondendo apenas a perguntas suas, fazendo apenas as perguntas fundamentais para me sentir esclarecida e cumprindo as suas ordens.
Eu era o que ele chamava de “o meu servente” e fazia com ele “mandadinhos”. Da carpintaria à electricidade o meu pai era um híbrido entre o Tim das “Obras em casa” (lembram-se da série?) e Filipa Vacondeus . Levávamos horas procurando no meio de centenas de parafusos velhos que guardava numa caixa o parafuso certo para apertar aquela dobradiça da janela. “Vê lá aí filha, olha tem de ter a cabeça assim, em cruz e tem de ter este comprimento ou maior. Se for maior cortamos com o alicate” A minha ferramenta predilecta era a torquês velhinha que nos meus primórdios chamava de português- era portanto fervorosa adepta do produto nacional.
Todas estas tarefas eram executadas com uma calma e ponderação inimaginável. E eu ficava hipnotizada, seguindo todos os seus gestos, raciocínios, tentativas. Era como se uma força invisível me imobilizasse a cabeça, segurando na nuca, provocando-me arrepios. Ficava assim num torpor prazenteiro.
Aprendi assim a apreciar estes gestos lentos nas mais variadas pessoas (desde o homem do talho e a forma certeira com maneja o cutelo, ao trabalho dos artesãos...) e tudo o que possa comportar este tipo de meticulosidade e meditação de gestos. Este prazer tem-me acompanhado toda a minha vida. Hoje é raro apanhar-me assim presa aos gestos de alguém, fruto do ritmo que levamos talvez. Mas quando consigo tal coisa é como se fosse criança outra vez a seguir os gestos do meu pai.
2006/02/02
Languidez dos gestos I
A propósito deste post, que provocou este comentário, as rodas perras do meu cérebro começaram a rodar e ranger. E por terem rodado pra xu-xu, divido o que era suposto ser um post, em dois posts.
Acho que ainda sou da geração em que o Lucky Luke tinha um cigarro pendurado nos lábios em vez da tão politicamente correcta palhinha (reparem que poderiam ter utilizado a opção do palito, e o final não seria tão feliz). Sou da geração em que o cowboy da Malboro ainda passarinhava por aí. Sou da geração de um não mais acabar de filmes de índios e cowboys fumadores às tardes de sábados e domingos, seguido da fiel reprodução de todo o enredo no meu quintal –eu, o meu cavalo e os meus amigos imaginários.
O acto de fumar ficou assim profundamente marcado em mim, como algo de profundamente cool; o mesmo que dizer do alto da maturidade dos meus 30 *aham* profundamente sexy. Todo o ritual envolvido no acto tem algo de electrizante.
Analisando o porquê, apercebo-me na verdade que pela mesma ordem de ideias que me levam a afirmar isto nesta cesta cabem também: assentar tijolos, esculpir um pedaço de madeira, caiar paredes, restaurar portas velhas, construir galinheiros, fazer um desenho, virar e revirar uma carica nas mãos enquanto se bebe uma cerveja e pensa-se na vida... e fiquemo-nos por aqui senão levava a noite toda nisto. O ritual encanta-me. A languidez dos gestos. A meditação. Em última instância, fumar é sexy porque naquele gesto há reflexão, mistério, introspecção.
Lá em casa ninguém fumava. Tive uma adolescência impoluta. As crises de identidade na universidade levaram-me a fumar. Não fumava publicamente, porque me envergonhava. Gostava de fumar às noites, nas longas noites de estudo na janela do 8º andar, enquanto fazia uma pausa, observava a noite e deixava-me invadir pelos meus pensamentos. Após de um ano, com vários interregnos, deixei de fumar. Não compensa de maneira nenhuma. Mas tenho que confessar que ainda é apelativo, especialmente em alturas de maior actividade cerebral em que preciso de arrumar as ideias.
E todas as vezes que cedo ao apelo, que agora é mais refinado que os Peter Stuyvesant Extra Light, juro que é a última vez. É que juro mesmo!
Acho que ainda sou da geração em que o Lucky Luke tinha um cigarro pendurado nos lábios em vez da tão politicamente correcta palhinha (reparem que poderiam ter utilizado a opção do palito, e o final não seria tão feliz). Sou da geração em que o cowboy da Malboro ainda passarinhava por aí. Sou da geração de um não mais acabar de filmes de índios e cowboys fumadores às tardes de sábados e domingos, seguido da fiel reprodução de todo o enredo no meu quintal –eu, o meu cavalo e os meus amigos imaginários.
O acto de fumar ficou assim profundamente marcado em mim, como algo de profundamente cool; o mesmo que dizer do alto da maturidade dos meus 30 *aham* profundamente sexy. Todo o ritual envolvido no acto tem algo de electrizante.
Analisando o porquê, apercebo-me na verdade que pela mesma ordem de ideias que me levam a afirmar isto nesta cesta cabem também: assentar tijolos, esculpir um pedaço de madeira, caiar paredes, restaurar portas velhas, construir galinheiros, fazer um desenho, virar e revirar uma carica nas mãos enquanto se bebe uma cerveja e pensa-se na vida... e fiquemo-nos por aqui senão levava a noite toda nisto. O ritual encanta-me. A languidez dos gestos. A meditação. Em última instância, fumar é sexy porque naquele gesto há reflexão, mistério, introspecção.
Lá em casa ninguém fumava. Tive uma adolescência impoluta. As crises de identidade na universidade levaram-me a fumar. Não fumava publicamente, porque me envergonhava. Gostava de fumar às noites, nas longas noites de estudo na janela do 8º andar, enquanto fazia uma pausa, observava a noite e deixava-me invadir pelos meus pensamentos. Após de um ano, com vários interregnos, deixei de fumar. Não compensa de maneira nenhuma. Mas tenho que confessar que ainda é apelativo, especialmente em alturas de maior actividade cerebral em que preciso de arrumar as ideias.
E todas as vezes que cedo ao apelo, que agora é mais refinado que os Peter Stuyvesant Extra Light, juro que é a última vez. É que juro mesmo!
2006/02/01
À queda das paredes!
Passado sábado, o dia estava tão bonito e a correr tão bem, que decidi pegar na minha Lu e ir passeá-la a um sítio que sempre adorei, mas aonde já não ia há imenso tempo. Fomos passear a Faro, à cidade velha. Costumo ir lá ocasionalmente, mas apenas de passagem, nada a ver com as passeatas que lá dava durante a minha adolescência, na companhia da minha melhor amiga e munidas das nossas bicicletas e câmaras fotográficas, sempre prontas a registar um detalhe mais pitoresco. Passávamos horas por aquelas ruas, imaginando qual daquelas casas gostaríamos de restaurar para nossa morada.
Assim, lá fomos nós, eu e a Lu, eu conduzindo-a pelo meu percurso, Arco do Repouso em direcção à Galeria Trem, onde vimos uma exposição de pintura em três dimensões, e de seguida em direcção à Galeria Arco, que era a minha principal meta. A galeria Arco sempre foi a minha preferida. Mesmo em cima das muralhas, a namorar a ria formosa, é o melhor ponto da cidade de Faro para se ver um pôr-do-sol. E como era fim de tarde, era isso que eu queria mostrar à Lu: o meu pôr-do-sol favorito. Ao chegarmos lá deparamo-nos com o portão fechado e uma placa a indicar o horário de funcionamento do Museu dos Brinquedos. Museu dos Brinquedos??? Então que é feito da Galeria Arco? Rumamos então em direcção às Portas do Mar, para admirar o pôr-do-sol no cais. O mesmo pôr-do-sol que queria ver mas uns quanto metros mais acima.
Vim de lá a matutar, quanto tempo teria passado desde que eu não ia ali. Chegámos à conclusão de que a Lu nunca tinha ido ali comigo. E nesse momento apercebi-me que pelo menos há 8 anos que não vou à Galeria Arco. E porquê? Porquê falhei em mostrar à Lu aquele sítio tão especial para mim, sobre o qual eu dizia: se fosse rica queria que a minha casa fosse aqui, com esta varanda enorme sobre a Ria Formosa. A Lu mostrou-me sempre todos os locais especiais dela…
Vi-me assim no início do nosso namoro, e apercebi-me que fiz tudo para fugir da minha terra, dos meus lugares. Que tive medo que as gentes da minha terra percebessem no meu olhar que eu estava apaixonada por aquela mulher. Que desde então só quis estar onde não me conhecessem. Nunca tive vergonha da Lu, e creio que posso afirmar que após superar a fase terramoto que foi descobrir este sentimento lindo, mas que questionava toda a minha formação, nunca tive vergonha do sentimento. Mas sempre tive medo de ser apontada na rua. De que a minha família viesse a sofrer por isso. Do enxovalhanço público. Por isso namorar era em casa. Onde era seguro.
Hoje penso numa Teresa e numa Helena, que dão a cara como pouc@s se atrevem. E agradeço-lhes, porque o gesto delas é mais um passo na conquista dos nossos direitos e espero que a cruz não seja demasiado pesada para elas. E agradeço a tod@s que no anonimato da comunicação social, mas no seu dia a dia, tornam-nos visíveis, dão um exemplo positivo e que pela sua maneira de ser e de estar na vida destroem todos os argumentos homofóbicos que nos prendem dentro das nossas paredes. Boa Sorte a tod@s!


Vi-me assim no início do nosso namoro, e apercebi-me que fiz tudo para fugir da minha terra, dos meus lugares. Que tive medo que as gentes da minha terra percebessem no meu olhar que eu estava apaixonada por aquela mulher. Que desde então só quis estar onde não me conhecessem. Nunca tive vergonha da Lu, e creio que posso afirmar que após superar a fase terramoto que foi descobrir este sentimento lindo, mas que questionava toda a minha formação, nunca tive vergonha do sentimento. Mas sempre tive medo de ser apontada na rua. De que a minha família viesse a sofrer por isso. Do enxovalhanço público. Por isso namorar era em casa. Onde era seguro.
Hoje penso numa Teresa e numa Helena, que dão a cara como pouc@s se atrevem. E agradeço-lhes, porque o gesto delas é mais um passo na conquista dos nossos direitos e espero que a cruz não seja demasiado pesada para elas. E agradeço a tod@s que no anonimato da comunicação social, mas no seu dia a dia, tornam-nos visíveis, dão um exemplo positivo e que pela sua maneira de ser e de estar na vida destroem todos os argumentos homofóbicos que nos prendem dentro das nossas paredes. Boa Sorte a tod@s!
2006/01/31
Sono
Hoje só me apetece andar, andar, andar. Sempre com o olhar posto no chão a meus pés, fazendo um ângulo de 45º, para que não veja mais que o necessário para saber onde estou a pôr os pés. Estou cansada, com um torcicolo a formar-se (se alguém me encontrar e eu não virar a cara para cumprimentar, não é mania), cheia de sono. Tenho andado assim, olheiras fundas e esta noite que passou quase não dormi. Retiro o que disse, não queria andar. Talvez só o suficiente para chegar até ao colinho da Lu.
2006/01/30
Amizade é...

... um salsicha verde, feito por uma benfiquista *nina a rebolar no chão de tanto rir*
Resultado de um fim de tarde de galhofa de roda de balões e uma bomba. Para o que nos havia de dar. O mérito é da xoudona Neva e da minha babe (executora e supervisora, respectivamente), com Micas na bomba de ar.
2006/01/28
2006/01/27
Tradução livre
"Porque é que quando as lésbicas tem relações sexuais com um gajo, a única coisa que querem é roubar-lhe o esperma?" *
De que cor é o cavalo branco de Napoleão?
*frase retirada do L Word, proferida por um gajo que estava à beira de começar na tungalhunguice com duas lésbicas. Mais não conto para não ser desmancha-prazeres.
De que cor é o cavalo branco de Napoleão?
*frase retirada do L Word, proferida por um gajo que estava à beira de começar na tungalhunguice com duas lésbicas. Mais não conto para não ser desmancha-prazeres.
2006/01/24
Especialidade cá da casa
Tenho a informar que desenvolvemos uma nova especialidade cá em casa: O L Word tântrico. Esta prática requer muito auto-controlo e persistência, mas assegura 26 dias de infindável prazer.
Quizz sentimental
Você é uma cara-metade Surpreendente:
Você é uma verdadeira caixinha de surpresas. A sua cara-metade nunca sabe muito bem o que esperar de si – com tudo de bom e de mau que isso tem. A sua relação não tem rotina.
eu gosto mais é de receber surpresas!!! :D
*o que eles não dizem é que se eu não fosse surpreendente, já tinha as malinhas à porta. Tenho que manter a miúda curiosa. Deixa cá ver o que ela vai aprontar a seguir*
Você é uma verdadeira caixinha de surpresas. A sua cara-metade nunca sabe muito bem o que esperar de si – com tudo de bom e de mau que isso tem. A sua relação não tem rotina.
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eu gosto mais é de receber surpresas!!! :D
*o que eles não dizem é que se eu não fosse surpreendente, já tinha as malinhas à porta. Tenho que manter a miúda curiosa. Deixa cá ver o que ela vai aprontar a seguir*
Quizz musical
Você é “Forever Young” dos Alphaville (1982):
Você é aquilo a que se costuma chama uma pessoa fofucha. Sempre com um sorriso e um potencial apertão de bochechas para quem o rodeia, mantém ainda uma cândida doçura infantil. Porém, tem igualmente um lado negro obscuro. E que nem sempre é de confiança…
Aqui que ninguém nos ouve, tenho uma relação de amor/ódio com os anos 80. E detesto os Alphaville, bleck.
Você é aquilo a que se costuma chama uma pessoa fofucha. Sempre com um sorriso e um potencial apertão de bochechas para quem o rodeia, mantém ainda uma cândida doçura infantil. Porém, tem igualmente um lado negro obscuro. E que nem sempre é de confiança…
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Aqui que ninguém nos ouve, tenho uma relação de amor/ódio com os anos 80. E detesto os Alphaville, bleck.
2006/01/20
Como diz a Mar...

Babe, prometo que vou arranjar um igual a este. E não me troques pelas gajas da força aérea! Tu ainda não viste o meu treino de combate! Eu faço os loopings todos que tu quiseres!
Mas não me troques pelas gajas da força aérea!
2006/01/19
Join the army
A minha babe foi hoje a Beja. À base militar. Diz que são só gajas! E que recebeu convite para se alistar. Acham que tenho algo a temer? Será que devo comprar uniforme? Ó céus! Que inquietação!
2006/01/18
8 anos e 7 meses
… Hoje faz 8 anos e 7 meses que a minha vida começou a fazer sentido. Antes era apenas um amorfo aglomerado de acontecimentos. Estava prestes a desistir de te encontrar. Pensava-me incapaz de encantar fosse quem fosse. Mas aí apareceste tu. E fizeste-me sentir especial pela primeira vez na minha vida.
A partir desse momento fomos construindo pouco a pouco esta nossa vida a duas que eu gosto tanto. Tenho tanto orgulho das nossas conquistas! De como falamos quando algo não está bem. De como resolvemos os nossos problemas, mesmo quando o que mais dá vontade é fincar pé porque afinal “Eu é que tenho razão!” De como para nós a cama é sagrada. De como não nos deitamos nela zangadas uma com a outra.
És e serás o meu melhor lado. És e serás quem me faz evoluir enquanto ser humano. És e serás o meu Amor.
Quero continuar a conquistar etapas contigo. Continuas a me encantar. Parabéns Amor!
A partir desse momento fomos construindo pouco a pouco esta nossa vida a duas que eu gosto tanto. Tenho tanto orgulho das nossas conquistas! De como falamos quando algo não está bem. De como resolvemos os nossos problemas, mesmo quando o que mais dá vontade é fincar pé porque afinal “Eu é que tenho razão!” De como para nós a cama é sagrada. De como não nos deitamos nela zangadas uma com a outra.
És e serás o meu melhor lado. És e serás quem me faz evoluir enquanto ser humano. És e serás o meu Amor.
Quero continuar a conquistar etapas contigo. Continuas a me encantar. Parabéns Amor!
2006/01/16
Let’s get physical
Ganhei no natal a tão desejada PS2! Foi-me oferecida por uma miúda linda, que tenho a sorte de conhecer do ponto de vista bíblico ;) Assim que agora, a malta anda muito fit cá por casa, todas entusiasmadas com o Eye Toy Kinetic. Neste preciso momento tenho uma miúda aos saltos na sala e estou aqui na dúvida se hei-de ir sentar-me a apreciar, ou se hei-de ir fazer o jantar. É melhor escolher a 2ª opção... É que ela está a ficar tão em forma que daqui a pouco fico em desvantagem e não consigo ter fôlego para fugir dela...
Bring the band!
Hoje é dia de homenagens e agradecimentos. Graças a estas meninas, hoje posso dizer que sou uma mulher feliz, porque finalmente já vejo o L Word. Obrigada!!! Ao contrário do que seria de imaginar, vou fazer durar e só verei no máximo um episódio por dia. Porque as coisas que demoram mais tempo são as que sabem melhor, ora! Ah, e btw, até agora a minha preferida é a Mariana! Woof!
Sobre aurículos e ventrículos
Após um post muito querido e uma conversa no msn com uma menina muito especial, decidi-me a fazer este post, há muito planeado.
O coração é um órgão impressionante. Pensava eu que a taxa de ocupação do coração desta rapariga algarvia, já estava no seu máximo. Longe disso, apesar de ter um Amor que ocupa 100% do espaço, dos amigos antigos que cá estão, que já estão agarrados às paredes e que não saem de dentro dele, chegaram da forma menos ortodoxa novos ocupantes.
Sara, Rita, Neva: o meu coração tem novos aurículos, novos ventrículos. O sangue circula mais purificado. Vocês fazem-me bem. Cada uma à sua maneira, e de maneiras diferentes, mas têm sido fundamentais para a minha sanidade mental e mais importante ainda, emocional.
Quero-vos muito bem. Vocês são o meu bom colesterol.
*Sinto-me em curva de crescimento exponencial de amigos, sinto que não tenho tido tempo para os cultivar, mas eu sei que andam por aí… e vou descobrir-vos *
O coração é um órgão impressionante. Pensava eu que a taxa de ocupação do coração desta rapariga algarvia, já estava no seu máximo. Longe disso, apesar de ter um Amor que ocupa 100% do espaço, dos amigos antigos que cá estão, que já estão agarrados às paredes e que não saem de dentro dele, chegaram da forma menos ortodoxa novos ocupantes.
Sara, Rita, Neva: o meu coração tem novos aurículos, novos ventrículos. O sangue circula mais purificado. Vocês fazem-me bem. Cada uma à sua maneira, e de maneiras diferentes, mas têm sido fundamentais para a minha sanidade mental e mais importante ainda, emocional.
Quero-vos muito bem. Vocês são o meu bom colesterol.
*Sinto-me em curva de crescimento exponencial de amigos, sinto que
2006/01/10
Mar da noite, mas porquê???
Tenho andado com falta de vontade de postar. Not time, not ideas: WILL. Pouco ânimo, melancolia, alguma inquietação, tudo coisas bota abaixo. De maneira que as noites são passadas em sonhos atribulados, aka pesadelos. Assim, o de hoje à noite foi rebuscadíssimo! O apocalipse tinha chegado, eu e a lu mais uns quantos figurantes (sim, os meus sonhos têm figurantes), conseguimos sobreviver. Porém vagueávamos pela escuridão, no meio de escombros, tínhamos que racionar os alimentos e mais importante que tudo… água. Ao ponto que, dei a ideia de raparmos todos o cabelo para não gastar tanta água a lavá-lo.
Já acordada, foi difícil de sacudir o efeito do pesadelo de cima de mim. A Lu ainda me deu miminhos antes de sairmos para o trabalho, mas o que fazia falta mesmo era uma sessão full time de beijos e cafunés. Mais tarde, ajudou o pagode com uma amigalhaça via msn. Agora estou melhor e decidi aparecer para dizer que estou viva.
Já acordada, foi difícil de sacudir o efeito do pesadelo de cima de mim. A Lu ainda me deu miminhos antes de sairmos para o trabalho, mas o que fazia falta mesmo era uma sessão full time de beijos e cafunés. Mais tarde, ajudou o pagode com uma amigalhaça via msn. Agora estou melhor e decidi aparecer para dizer que estou viva.
2005/12/30
2006

Ano Novo, vida nova? Naaaah... Eu quero é esta vida, nossa! Quem me garante que estarias na vida nova? Eu quero é o aqui e agora, e que se prolongue. Quero melhoras, claro, mas não quero voltas de 180º. Podia perder-te nas voltas da trigonometria, onde se passa de um triângulo rectângulo para outro. E já sabes que a hipotenusa é lixada, nunca está satisfeita com a soma dos quadrados dos catetos.
Quero a rotina diferente que temos, com pinceladas de muitas cores. Quero as tuas eternas listas. Quero-te a ti. Quero o que o futuro me quiser dar e espero que o futuro me dê o que eu preciso, mais ainda do que o que quero.
As 12 passas vou comê-las de uma só vez, pois os meus desejos resumem-se num. Tudo começa e termina em ti Meu Amor.
Aos restantes visitantes, cada um colha as suas passas e trate de pedir os seus desejos! A caixa de comentários do Oxalá torna-se a partir de agora em poço de desejos. Atirem as vossas moedas! Feliz Ano Novo! Entradas em 2006 cheias de passas, brindes, beijos… não necessariamente nesta ordem.
2005/12/29
Inventário
Por esta altura anda o pessoal todo às aranhas fazendo balanço de 2005, o que correu bem, o que podia ter corrido melhor... enfim. EU não! Eu, faço inventário que é mais chique. Conto coisas, ponho-as numa folha de excel e torro as pestanas de volta desta coisa! E sonho com um mundo onde nunca mais tenho de fazer inventário. :( Tudo isto enquanto traço duas bifanas no pão, que não tenho tempo nem para ir comer fora. Espero livrar-me disto rapidamente para postar como deve de ser. Aiohhhh Silver! *Nina a trotar no seu corcel pela página de Excel fora*
2005/12/24

A época Natalícia sempre foi, para mim, A Festa.
Durante a minha infância e adolescência, em todas as casa, de familiares por onde passei, a excitação, a alegria nesta altura manteve-se. Adorava tudo! Desde as caras risonhas, as mãos afectuosas, o enfeitar da casa: a pernada de pinheiro meio torta com luzes, fitas e bolas de mil e uma cores, o presépio com figuras de todos os tamanhos e nacionalidades, com musgo, cortiça e algodão, as músicas, os cheiros, o embrulhar das prendas, a casa cheia de gente, a azáfama da noite de natal, a loucura da madrugada do dia de natal quando todos os primos desembrulhavam os presentes e a calma da tarde de natal quando ficávamos entretidos nas brincadeiras.
Olhando para trás sinto-me grata pelo esforço que todos fizeram para me fazerem sentir quase filha ou quase neta. Esta era a única altura em que realmente me sentia querida e em casa.
Quando decidi viver com a Nina, a mudança não foi pacífica,

deixar para trás a família, e com ela todos os rituais das festas. Ao aproximar-se o primeiro natal do resto da minha vida, a minha tristeza era óbvia. Uma noite, a minha Nina decidiu levar-me, no fantástico “raio azul”, a passear pela cidade para vermos as luzes de natal. Pois foi durante essa voltinha nocturna, debaixo das luzes simples da cidade de Faro que me senti, mais do que nunca, querida e em casa.
A minha casa é a tua e é onde tu estiveres, aconteça o que acontecer sei que estou segura.
Feliz Natal Amor, que este seja o pior de todos!!!!
Feliz Natal para todos os que nos visitam, sintam-se em casa!!!!
2005/12/20
Table for 2?
Querem coisa mais triste que uma gaja como eu, que tem a sorte de beneficiar de uma excelsa vida conjugal, na noite do jantar da empresa da outra gaja... põe uma pá de porco no forno... põe a mesa (1 prato) mas quando chega aos talheres saca de dois garfos e duas facas... buaaaaaaa
Agora se me dão licença vou virar a pá, regar as batatinhas e afundar-me num copo de tinto enquanto vejo não um, mas dois dvd's do crubi di video.
Agora se me dão licença vou virar a pá, regar as batatinhas e afundar-me num copo de tinto enquanto vejo não um, mas dois dvd's do crubi di video.
2005/12/16
2005/12/09
As (de)corações chegaram cá a casa

As compras natalícias já estão feitas (tem de ser um recorde absoluto cá em casa), faltam apenas as nossas. A ementa para a Consoada já está semi-seleccionada (Bacalhau com molho de mostarda). Por lo tanto, o Natal podia ser já amanhã!
A partir de agora e até ao dia N, vamos entrar em manobras de diversão (divertidas espero) para lograr as tentativas mútuas para descobrir quem comprou o quê e onde o escondeu. Aceito cúmplices!
Makin' a list, chechin' it twice...
A Mãe Natal perguntou-me o que eu queria de presente.
Ora, como se não soubesses já!!! Mas dada a insistência, e para evitar mal-entendidos...
- a baby postwoman jesus
- pax no mundo *ó pra mim a concorrer a Miss Universo ;)*
- Uma PS2 *não, não é um desejo político*
- Um Visa Card sem limite de plafond
- Eye toy Kinetic acompanhado por um feitiço de crescimento da sala, e o Crash Bandicoot e o do Karaoke e, e, e...
- Um cheque oferta ilimitado e vitalício na Fnac
- Um televisor Samsung TX-R2779H 27” SlimFitTM HDTV w/ Built in HD ou um Phillips FlatTV HD, LCD Crystal Clear III 26" 26PF4310/10 *não sou esquisita* que magicamente could fit into our estante
- Pictionary
- Um novo PC
- Uma varinha mágica (pista: não é das que servem para fazer puré- não se nota nada que acabei de ler o Harry Potter pois não?)
Nota da autora: o cumprimento do primeiro ponto dispensa todos os outros, mas o melhor seria o último, com o qual conseguiria make true todos os outros e mais alguns.
Ora, como se não soubesses já!!! Mas dada a insistência, e para evitar mal-entendidos...
- a baby postwoman jesus
- pax no mundo *ó pra mim a concorrer a Miss Universo ;)*
- Uma PS2 *não, não é um desejo político*
- Um Visa Card sem limite de plafond
- Eye toy Kinetic acompanhado por um feitiço de crescimento da sala, e o Crash Bandicoot e o do Karaoke e, e, e...
- Um cheque oferta ilimitado e vitalício na Fnac
- Um televisor Samsung TX-R2779H 27” SlimFitTM HDTV w/ Built in HD ou um Phillips FlatTV HD, LCD Crystal Clear III 26" 26PF4310/10 *não sou esquisita* que magicamente could fit into our estante
- Pictionary
- Um novo PC
- Uma varinha mágica (pista: não é das que servem para fazer puré- não se nota nada que acabei de ler o Harry Potter pois não?)
Nota da autora: o cumprimento do primeiro ponto dispensa todos os outros, mas o melhor seria o último, com o qual conseguiria make true todos os outros e mais alguns.
2005/12/07
Casa Batlò




A Casa Batlò no Passeig de Gràcia, é uma das minhas obras favoritas de Gaudí. Gaudí "apenas" adicionou uma nova fachada a um prédio antigo, na qual se pode ver representada uma cena dramática de S. Jorge e o Dragão (este é por excelência o tema catalão, uma vez que é o padroeiro da Catalunha). O telhado ondulante simula o dorso do dragão e a chaminé em forma de cruz representa a espada de S. Jorge espetada neste. As varandas parecem caveiras descarnadas e as janelas do primeiro andar estão emolduradas por ossos das vitimas do dragão.
Apesar de ser um tema um pouco mórbido a representação deste tema está ilustrada por inúmeros mosaicos coloridos, bem ao estilo Gaudí, que se assemelham a temas florais e pelo menos a mim, transmite-me happy thoughts.
Não visitámos o seu interior (contenção!) mas apesar de ser uma propriedade privada, tal é possível a troco de uns euros, é claro...
2005/12/06
Telepatia
Ao ler o último post as Scorpio, lembrei-me que realmente eu e a Lu somos prova viva de que existe a telepatia. Ainda recentemente pude comprová-lo com a Lu! Escrevia um mail a uma amiga, com a Lu a meu lado a ler, e ao terminar de escrever o assunto ela diz "Existe mesmo! Tinha acabado de pensar que ficava giro se escrevesses assim." Na verdade quando comecei, não tinha em mente escrever daquela forma, mas de repente pareceu-me uma boa ideia. E não, não tínhamos falado sobre isso, nem era algo óbvio.
Já várias vezes amigas nossas ao terem conversas sobre um determinado tema connosco em separado, puderam constatar que lhes respondemos exactamente da mesma forma, textualmente, actually!
Agora digo-vos, é muito giro e assim, mas graças às deusas que não é sempre! Senão como é que podia fazer-lhe surpresas, e dar umas escapadinhas ao computador quando devia estar a consertar uma moldura partida enquanto ela está no banho, como é o presente caso?!
Nota: o titalo deste post também é o titalo de uma canção de Lara Li, canção essa que adoro desde sempre, e cantora pela qual tinha um fascínio, pois uma gaija que aparecesse na TV a cantar vestindo como vestia era para mim motivo de orgulho e admiração- eu, a miúda que se pudesse tinha deitado fogo a todos os vestidinhos e saias que a costureira me fazia a pedido da minha mãe. ;) Viva os índios e os caubóis!!!
Já várias vezes amigas nossas ao terem conversas sobre um determinado tema connosco em separado, puderam constatar que lhes respondemos exactamente da mesma forma, textualmente, actually!
Agora digo-vos, é muito giro e assim, mas graças às deusas que não é sempre! Senão como é que podia fazer-lhe surpresas, e dar umas escapadinhas ao computador quando devia estar a consertar uma moldura partida enquanto ela está no banho, como é o presente caso?!
Nota: o titalo deste post também é o titalo de uma canção de Lara Li, canção essa que adoro desde sempre, e cantora pela qual tinha um fascínio, pois uma gaija que aparecesse na TV a cantar vestindo como vestia era para mim motivo de orgulho e admiração- eu, a miúda que se pudesse tinha deitado fogo a todos os vestidinhos e saias que a costureira me fazia a pedido da minha mãe. ;) Viva os índios e os caubóis!!!
2005/12/03
Barcelona, te quiero
A sensação de estar numa cidade onde as coisas funcionam, é fantástica. Foi um caso de amor à primeira visita!
Já do avião, se avista como é organizada. Tudo porque há 150 anos atrás um senhor foi visionário e existia riqueza gerada pelas colónias e pela Revolução Industrial. Assim, após se concluir que a Barcelona gótica estava a tornar-se pequena demais, eis que as muralhas da cidade velha foram demolidas e começaram a executar os planos de Ildefons Cerdà, criando-se um sistema de ruas perpendiculares e paralelas ao mar. Resultado? Impossível perder-me lá. Com o mapa e com alguma atenção, fomos a todo o lado, sem crises.
Transportes rodoviários? Se morasse e trabalhasse numa cidade assim, não comprava carro, podem crer! Ou então deixava-o para viagens to the country side. Os taxis são lindos- estive quase para fazer birra e bater o pé a ver se a Lu me deixava trazer uma réplica que se comprava no aeroporto- mas a única vez que andei num jurei que ia deixar de ser burra: 19€ do aeroporto até ao centro da cidade, quando o Aerobus, custa 3.60€ para o mesmo trajecto. Já sei... jumenta, caloira... foi na primeira visita...
Para os caminhantes, é uma cidade óptima e para os ciclistas tb. É possível transportar biclas no metro quase todo o dia (excepto horas de ponta, claro está). As ruas estão pejadas de scooters estacionadas e os seus donos vão desde os estudantes até a executivos. Barcelona é uma cidade que não dorme, o transito é uma constante- que o diga eu, que mal preguei o olho por tudo o resto e pelo barulho do transito que me entrava pela janela do quarto do hotel a qualquer hora da noite e da madrugada.
Pessoas? Muitas!!!
Las Ramblas e Passeig de Gràcia estão pejados de gente a qualquer hora do dia! Bonitas, fashion, cosmopolitas. Nacionalidades? Muitas! Entre turistas e imigrantes não deve haver nacionalidade há face da Terra que não esteja representada em BCN. O rapaz da loja do Kukuxumusu, ao ouvir-nos a espremer um castelhano manhoso perguntou: Portuguesas? Pois. Ele também! Residente lá há 5 anos já falava também um português com sabor a Crema Catalana. A rapariga do cibercafé onde fiz o post? Brasileira. BCN é a cidade onde uma velhota pode pintar o cabelo de cor de laranja ou rosa choque que não tem de ouvir vozes da reacção de como deve levar uma vida de decoro. Desconfio que se eu saísse à rua com as cuecas vestidas por cima das calças, ninguém ia olhar para mim e (mais importante que tudo) andar de mão dada, abraçada ou mesmo trocar alguns beijos tímidos na rua com a Lu não é motivo de alarido.
Tenho contudo uma queixa... como é que “ Quiero un pan integral con mantequilla” dito no meu melhor castelhano se pode converter aos ouvidos de uma empregada catalã em um “pan integral de jamón”??? Arre! O que vale é que depois de eu ver aquela mega baguete de presunto já não consegui resistir e quero lá saber da manteiga. Ah,... e o famoso pa amb tomáquete (pão com tomate esfregado e com um fio de azeite) não é apenas uma entrada. Todas as sandes que comi lá: chourição, presunto etc, têm tomate e azeite. Bem gostoso!
Os restaurante são bonitos e caros, mas consegue-se dar a volta: comer ao almoço na Pans e à noite tapas não faz mal a ninguém ;). As lojas especialistas em bonboneria prolifera e pelas montras é de admirar como é que os habitantes não são todos obesos! Pelo contrário, a grande maioria é medianamente elegante, desde os mais novos aos mais velhos.
E apesar de, como uma amiga costuma dizer, Barcelona es buena sí la bolsa suena, também é uma cidade que se se quiser fazer turismo sem gastar dinheiro, é possível. Tudo se paga: monumentos, museus, Sagrada Família, Casa Batlò, La Pedrera. Mas está tudo muito bem conservado, sinal de que o dinheiro realmente está a ser utilizado na sua preservação. Contudo, a arquitectura urbana é tão rica, que dispensa esses gastos para as bolsas mais pequenas. O Parc Güell por exemplo, não se paga nada. Podemos admirar BCN que se estende aos nossos pés, sentadas no famoso banco ondulante repleto de fragmentos de azulejos multicolores, ou dar um abracinho ao dragão da entrada do parque, deleitarmo-nos em admirar as casas, que mais parecem de um conto de fadas, que ladeiam a entrada do parque.
Precisava de uma vida inteira para conhecer Barcelona!!!
Nota: Prometo postar mais fotos mas agora o mauzão do Blogger não me deixa
Já do avião, se avista como é organizada. Tudo porque há 150 anos atrás um senhor foi visionário e existia riqueza gerada pelas colónias e pela Revolução Industrial. Assim, após se concluir que a Barcelona gótica estava a tornar-se pequena demais, eis que as muralhas da cidade velha foram demolidas e começaram a executar os planos de Ildefons Cerdà, criando-se um sistema de ruas perpendiculares e paralelas ao mar. Resultado? Impossível perder-me lá. Com o mapa e com alguma atenção, fomos a todo o lado, sem crises.
Transportes rodoviários? Se morasse e trabalhasse numa cidade assim, não comprava carro, podem crer! Ou então deixava-o para viagens to the country side. Os taxis são lindos- estive quase para fazer birra e bater o pé a ver se a Lu me deixava trazer uma réplica que se comprava no aeroporto- mas a única vez que andei num jurei que ia deixar de ser burra: 19€ do aeroporto até ao centro da cidade, quando o Aerobus, custa 3.60€ para o mesmo trajecto. Já sei... jumenta, caloira... foi na primeira visita...

Pessoas? Muitas!!!



E apesar de, como uma amiga costuma dizer, Barcelona es buena sí la bolsa suena, também é uma cidade que se se quiser fazer turismo sem gastar dinheiro, é possível. Tudo se paga: monumentos, museus, Sagrada Família, Casa Batlò, La Pedrera. Mas está tudo muito bem conservado, sinal de que o dinheiro realmente está a ser utilizado na sua preservação. Contudo, a arquitectura urbana é tão rica, que dispensa esses gastos para as bolsas mais pequenas. O Parc Güell por exemplo, não se paga nada. Podemos admirar BCN que se estende aos nossos pés, sentadas no famoso banco ondulante repleto de fragmentos de azulejos multicolores, ou dar um abracinho ao dragão da entrada do parque, deleitarmo-nos em admirar as casas, que mais parecem de um conto de fadas, que ladeiam a entrada do parque.
Precisava de uma vida inteira para conhecer Barcelona!!!
Nota: Prometo postar mais fotos mas agora o mauzão do Blogger não me deixa
2005/11/30
Dia 1
Conforme tod@s já perceberam... ontem foi o dia da inseminaçao (perdoem-me mas nao consigo encontrar o til no raio do teclado). Passámos muito bem até chegar à porta da clinica. A partir daí aqui a je, pilha de nervos... entrou em modo zombie.
De resto tudo correu bem, aliás este é um processo muito simples... só para nós é que é um bicho de 7 cabeças! O médico foi diferente, mas gostámos muito dele. Novamente o médico perguntou-me se eu o queria ajudar e novamente eu lhe disse que era melhor ser o especialista a fazê-lo.... Novamente emocionei-me enquanto presenciava aquele momento mágico (mágico apenas nas nossas cabeças, pois de resto poderiamos estar ali a arranjar um dente ou a medir a tensao arterial, de tao banal que é para eles).
Saindo da clinica, hotel para descansar um pouco e depois percorrer as ruas de Barcelona. Passeig de Gràcia, Barri Gotic, Ramblas... sentir um pouco do pulso da cidade, de maos dadas :D. Eu continuava em modo zombie... e só voltei ao modo normal após tomar ao jantar uns bons copaços de Rioja.
A Lu está bem e recomenda-se, bem mais animada e calma que eu (Neva, já sei... tenho que estar tranquila, mas que queres, mujer...).
Agora resta-nos esperar e nao desesperar. Ommmmmmmmmmmm
De resto tudo correu bem, aliás este é um processo muito simples... só para nós é que é um bicho de 7 cabeças! O médico foi diferente, mas gostámos muito dele. Novamente o médico perguntou-me se eu o queria ajudar e novamente eu lhe disse que era melhor ser o especialista a fazê-lo.... Novamente emocionei-me enquanto presenciava aquele momento mágico (mágico apenas nas nossas cabeças, pois de resto poderiamos estar ali a arranjar um dente ou a medir a tensao arterial, de tao banal que é para eles).
Saindo da clinica, hotel para descansar um pouco e depois percorrer as ruas de Barcelona. Passeig de Gràcia, Barri Gotic, Ramblas... sentir um pouco do pulso da cidade, de maos dadas :D. Eu continuava em modo zombie... e só voltei ao modo normal após tomar ao jantar uns bons copaços de Rioja.
A Lu está bem e recomenda-se, bem mais animada e calma que eu (Neva, já sei... tenho que estar tranquila, mas que queres, mujer...).
Agora resta-nos esperar e nao desesperar. Ommmmmmmmmmmm
2005/11/27
...
2005/11/25
2005/11/23
Novembro: mês dos amigos
No meio de tanta rebaldaria que vai pela minha cabeça, salvou-me uma coisa (atrevo a dizer salvou-nos, baby): este mês foi um reboliço! Para tal contribuíram uma série de novos amigos recém conquistados na rede ex aequo (outr@s não tão recentes assim). You know who you are.
Fim de semana passado abalámos uns quantos bons rapazes e raparigas do Algarve expressamente para os Prémios Media e para a Assembleia Geral da ex aequo e last but not least... o jantar de convívio! Ora numa altura em que os meus (nossos atrevo-me outra vez, baby) fusíveis andam em permanente curto circuito, foi prodigioso estar com esta boa gente toda. @s companheir@s Algarvi@s são uns buddies e não dão tréguas à melancolia.
Assim, foi uma festa de viagem para cima [ok, eu comecei a desesperar às tantas por estarmos a demorar tanto tempo devido a termos ido pela nacional :p]. Foi uma animação the gathering e quando finalmente chegámos ao jantar, após assimilar aqueles abençoados hidratos de carbono, foi muito bom poder conhecer um pouco melhor o resto do pessoal. Noite fenomenal no Bairro Alto; noite quase até ser dia! O regresso, longe de nos deitar abaixo, deu-nos ânimo para entoar (maravilhosamente, devo acrescentar) umas canções oldies goldies. A minha favorita foi indubitavelmente a do mítico Dartacão!!!
No entanto, não contentes com isso, esta malta irrequieta que não consegue estar “sugada”, propôs-se a fazer uma esplendorosa demonstração de patinagem do gelo, aka *for me* tombos , malhos, espalhos. Assim ontem fizemos a festa no Forum Algarve.
Devo dizer que este ano estou melhor que o ano passado. Really. Consegui dar uma volta completa à pista sem cair. Equilibrei-me melhor apesar de tudo. Foi como voltar a praticar um desporto de equipa com os sucessivos conselhos e palavras de encorajamento. O que não prestou para nada foi no final ter caído mal. Assim, apesar de não ser nada de muito grave, acabei com o tornozelo lesionado.

No final disto, e após pôr mais uma dose de gelo, já prevendo a recuperação:
QUANDO VAMOS OUTRA VEZ??? :D
Fim de semana passado abalámos uns quantos bons rapazes e raparigas do Algarve expressamente para os Prémios Media e para a Assembleia Geral da ex aequo e last but not least... o jantar de convívio! Ora numa altura em que os meus (nossos atrevo-me outra vez, baby) fusíveis andam em permanente curto circuito, foi prodigioso estar com esta boa gente toda. @s companheir@s Algarvi@s são uns buddies e não dão tréguas à melancolia.
Assim, foi uma festa de viagem para cima [ok, eu comecei a desesperar às tantas por estarmos a demorar tanto tempo devido a termos ido pela nacional :p]. Foi uma animação the gathering e quando finalmente chegámos ao jantar, após assimilar aqueles abençoados hidratos de carbono, foi muito bom poder conhecer um pouco melhor o resto do pessoal. Noite fenomenal no Bairro Alto; noite quase até ser dia! O regresso, longe de nos deitar abaixo, deu-nos ânimo para entoar (maravilhosamente, devo acrescentar) umas canções oldies goldies. A minha favorita foi indubitavelmente a do mítico Dartacão!!!
No entanto, não contentes com isso, esta malta irrequieta que não consegue estar “sugada”, propôs-se a fazer uma esplendorosa demonstração de patinagem do gelo, aka *for me* tombos , malhos, espalhos. Assim ontem fizemos a festa no Forum Algarve.
Devo dizer que este ano estou melhor que o ano passado. Really. Consegui dar uma volta completa à pista sem cair. Equilibrei-me melhor apesar de tudo. Foi como voltar a praticar um desporto de equipa com os sucessivos conselhos e palavras de encorajamento. O que não prestou para nada foi no final ter caído mal. Assim, apesar de não ser nada de muito grave, acabei com o tornozelo lesionado.

No final disto, e após pôr mais uma dose de gelo, já prevendo a recuperação:
QUANDO VAMOS OUTRA VEZ??? :D
2005/11/21
Ansiedade
Tenho andado inquieta. Tudo o que me proponho a fazer fica a meio, mil e um posts vêem-me ao pensamento para morrerem logo ali na praia. Não consigo concentrar-me em nada, leio tudo na diagonal, abro as caixas de comentários para quase sempre as fechar logo de seguida sem dizer o que me propunha a dizer...
O coração parece que se amotinou e tão depressa bate descontroladamente como de seguida parece que parou abruptamente. O pensamento voa para longe, sempre para o pé do meu amor. Vivo o presente em tempo suspenso.
Sustenho a respiração, dou-te a mão e damos o pulo. Amo-te.
O coração parece que se amotinou e tão depressa bate descontroladamente como de seguida parece que parou abruptamente. O pensamento voa para longe, sempre para o pé do meu amor. Vivo o presente em tempo suspenso.
Sustenho a respiração, dou-te a mão e damos o pulo. Amo-te.
2005/11/17
my name is...
em japonês:
Antes Hojo do que nojo, livra!!!
Havaiano:
Confesso que não gostei. Akela? Desculpe mas eu tenho nome!!!
Irlandês:
A primeira parte parece um cão a ganir, mas de resto, O'Reilly sounds good.
Francês:
Antes Demi Allaire, que demi glacé...
Brasileira sexy (hum...):
Da familia daquela mecinha bonita de olhos verdes? Ou seriam azuis?
Anos 20:
Oh, obrigada, são seus olhos *nina blushing*
Pimba, bimba, pumba (este é o máximo):
Acabou-se o carcanhol!
Monstro:
Pickles??? Yeack!
Eu sabia que os meus santos e os padres não se cruzam, eheheheh...
Super Heroina (ai o meu canário...):
Não me dêem alpista, please! Alguém, achas que há espaço na gaiola da Pipoca e Sovaco para mim?
Banda larga:
Alguém me explica esta???
Não convencional:
No dicionário, Hoar é bolorento. Acham que é isto? *risos*
Your Japanese Name Is... |
![]() |
Antes Hojo do que nojo, livra!!!
Havaiano:
Your Hawaiian Name is: |
![]() |
Confesso que não gostei. Akela? Desculpe mas eu tenho nome!!!
Irlandês:
Your Irish Name Is... |
![]() |
A primeira parte parece um cão a ganir, mas de resto, O'Reilly sounds good.
Francês:
Your French Name is: |
![]() |
Antes Demi Allaire, que demi glacé...
Brasileira sexy (hum...):
Your Sexy Brazilian Name is: |
![]() |
Da familia daquela mecinha bonita de olhos verdes? Ou seriam azuis?
Anos 20:
Your 1920's Name is: |
![]() |
Oh, obrigada, são seus olhos *nina blushing*
Pimba, bimba, pumba (este é o máximo):
Your Pimp Name Is... |
![]() |
Acabou-se o carcanhol!
Monstro:
Your Monster Profile |
![]() Creepy Giant You Feast On: Pickles You Lurk Around In: Wal-mart You Especially Like to Torment: Priests |
Pickles??? Yeack!
Eu sabia que os meus santos e os padres não se cruzam, eheheheh...
Super Heroina (ai o meu canário...):
Your Superhero Profile |
![]() Your Superhero Name is The Super Canary Your Superpower is Cybernetics Your Weakness is Salt Your Weapon is Your Secret Decoder Hammer Your Mode of Transportation is Wings |
Não me dêem alpista, please! Alguém, achas que há espaço na gaiola da Pipoca e Sovaco para mim?
Banda larga:
Your Band Name is: |
![]() |
Alguém me explica esta???
Não convencional:
Your Outrageous Name is: |
![]() |
No dicionário, Hoar é bolorento. Acham que é isto? *risos*
2005/11/16
Construir um país
Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público de Anónimo
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria-prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?....MEDITE!
Esta crónica é como um acto de contrição. Também eu me sinto assim. Culpada. Porque muitas vezes sinto-me melhor que os outros “Ai eu não faço isso”. Pois não. Faço outras coisas. Igualmente imperdoáveis por apesar da suas pequenas dimensões perpetuarem este modo de pensar, viver.
A mudança começa por uma pessoa apenas. Uma de cada vez basta. Por cada um que muda, a mensagem passa, alastra-se e educa-se. Nisto como em tudo.
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país. Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria-prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?....MEDITE!
Esta crónica é como um acto de contrição. Também eu me sinto assim. Culpada. Porque muitas vezes sinto-me melhor que os outros “Ai eu não faço isso”. Pois não. Faço outras coisas. Igualmente imperdoáveis por apesar da suas pequenas dimensões perpetuarem este modo de pensar, viver.
A mudança começa por uma pessoa apenas. Uma de cada vez basta. Por cada um que muda, a mensagem passa, alastra-se e educa-se. Nisto como em tudo.
2005/11/09
Sembrar patatas
Un viejo hombre árabe musulmán irakí afincado en EE.UU (Chicago) desde hace más de 40 años, quiere plantar patatas en su jardín, pero arar la tierra es un trabajo muy pesado para él.
Su único hijo, Ahmed, está estudiando en Francia. El hombre viejo le manda un mail a su hijo explicándole el problema:
"Querido Ahmed: Me siento mal porque no voy a poder plantar mi jardín con patatas este año. Estoy muy viejo para arar la tierra. Si tú estuvieras aquí, todos mis problemas desaparecerían. Sé que tú levantarías y removerías toda la tierra por mí. Te quiere papá."
Pocos días después recibe un mail de su hijo:
"Querido padre: Por todo lo que más quieras, no toques la tierra de ese jardín. Ahí es donde tengo escondido aquello. Te quiere Ahmed."
A las 4 de la madrugada siguiente aparece la policía local, agentes del FBI, de la CIA, los S.W.A.T, los RANGERS, los MARINES, Steven Seagal, Silvester Stallone y alguno más de élite y representantes del Pentágono que remueven toda la tierra del jardín buscando materiales para construir bombas, ántrax... lo que sea.
No encuentran nada y se van.
Ese mismo día, el hombre recibe otro mail de su hijo:
"Querido padre: Seguramente la tierra ya estará lista para plantar las patatas. Es lo mejor que pude hacer dadas la circunstancias. Te quiere Ahmed."
Su único hijo, Ahmed, está estudiando en Francia. El hombre viejo le manda un mail a su hijo explicándole el problema:
"Querido Ahmed: Me siento mal porque no voy a poder plantar mi jardín con patatas este año. Estoy muy viejo para arar la tierra. Si tú estuvieras aquí, todos mis problemas desaparecerían. Sé que tú levantarías y removerías toda la tierra por mí. Te quiere papá."
Pocos días después recibe un mail de su hijo:
"Querido padre: Por todo lo que más quieras, no toques la tierra de ese jardín. Ahí es donde tengo escondido aquello. Te quiere Ahmed."
A las 4 de la madrugada siguiente aparece la policía local, agentes del FBI, de la CIA, los S.W.A.T, los RANGERS, los MARINES, Steven Seagal, Silvester Stallone y alguno más de élite y representantes del Pentágono que remueven toda la tierra del jardín buscando materiales para construir bombas, ántrax... lo que sea.
No encuentran nada y se van.
Ese mismo día, el hombre recibe otro mail de su hijo:
"Querido padre: Seguramente la tierra ya estará lista para plantar las patatas. Es lo mejor que pude hacer dadas la circunstancias. Te quiere Ahmed."
2005/11/08
Óbidos recebe Festival Internacional de Chocolate
"A vila de Óbidos recebe, a partir desta terça-feira e até ao próximo domingo, a quarta edição do festival do chocolate. Este doce terá destaque em apetitosas esculturas sobre o mundo do cinema
(...) haverá apetitosas esculturas sobre o mundo do cinema, um desfile de moda com acessórios comestíveis e um salame gigante.
Uma escultura de chocolate branco de Marilyn Monroe em tamanho real, cenas de filmes de «cowboys», da Guerra das Estrelas, do Senhor dos Anéis, do ET ou de Vasco Santana serão algumas das atracções da quarta edição do Festival Internacional do Chocolate de Óbidos, que decorre até ao próximo domingo. " in Portugal Diário
Esqueceram-se foi de referir as principais atracções: duas esculturas em tamanho real destas duas meninas ;p
(...) haverá apetitosas esculturas sobre o mundo do cinema, um desfile de moda com acessórios comestíveis e um salame gigante.
Uma escultura de chocolate branco de Marilyn Monroe em tamanho real, cenas de filmes de «cowboys», da Guerra das Estrelas, do Senhor dos Anéis, do ET ou de Vasco Santana serão algumas das atracções da quarta edição do Festival Internacional do Chocolate de Óbidos, que decorre até ao próximo domingo. " in Portugal Diário
Esqueceram-se foi de referir as principais atracções: duas esculturas em tamanho real destas duas meninas ;p
2005/11/07
Ponta???
Alguém ouviu o pugama da Antena 3, Hora de Ponta com a Lamy e o Estêvão? O tema aberto para discussão no blog era... preparem-se que a pergunta é um mimo per se: “o que achas do Lesbianismo?” ao que me ocorre assim de repente.... acho bem!
Chama-se a isto o completamente desaproveitamento de um tema pertinente e que merecia uma discussão mais séria. Mas talvez seja eu que ando com falta de humor (note-se HUmor, OK?)
Ele foram as eternas bocas de gajos a dizer “e tal e coiso e duas gajas, eheheheh, gole de cerveja, burp, coça, coça...” (já disse que ando com falta de humor?), ele foram insultos gratuitos aos homossexuais e bem... passei-me.
Deixei lá uns comentários (por acaso leram parte deles), vi muito boa gente a deixar excelentes comentários e vi uma grande maioria a largar verdadeiras bacoradas. Os apresentadores tiveram uma prestação que no mínimo me desiludiu enquanto moderadores. Tanto a Lamy como o Estevão (ok, mais o Estevão, mas isso já era de esperar, para quem conhece a peça) optaram por seleccionar uma maioria de comments buçais sobre a fantasia de partilhar lençóis com duas lésbicas. Ou seja, o que queriam mesmo era avacalhar. Ou então sou eu que não consigo despir-me da parcialidade a que este assunto me obriga.
Se algum santinho passar por aqui e tiver o link, que mo deixe pois eu perdi-me e agora I cannot spot the blog qq coisa hora de ponta.
PS- já dei com o link. Está referido no inicio do post.
Chama-se a isto o completamente desaproveitamento de um tema pertinente e que merecia uma discussão mais séria. Mas talvez seja eu que ando com falta de humor (note-se HUmor, OK?)
Ele foram as eternas bocas de gajos a dizer “e tal e coiso e duas gajas, eheheheh, gole de cerveja, burp, coça, coça...” (já disse que ando com falta de humor?), ele foram insultos gratuitos aos homossexuais e bem... passei-me.
Deixei lá uns comentários (por acaso leram parte deles), vi muito boa gente a deixar excelentes comentários e vi uma grande maioria a largar verdadeiras bacoradas. Os apresentadores tiveram uma prestação que no mínimo me desiludiu enquanto moderadores. Tanto a Lamy como o Estevão (ok, mais o Estevão, mas isso já era de esperar, para quem conhece a peça) optaram por seleccionar uma maioria de comments buçais sobre a fantasia de partilhar lençóis com duas lésbicas. Ou seja, o que queriam mesmo era avacalhar. Ou então sou eu que não consigo despir-me da parcialidade a que este assunto me obriga.
Se algum santinho passar por aqui e tiver o link, que mo deixe pois eu perdi-me e agora I cannot spot the blog qq coisa hora de ponta.
PS- já dei com o link. Está referido no inicio do post.
2005/11/06
O depois

O jardinanço de ontem foi mais difícil do que pensei. Arrancar uma madressilva que está há 3 anos plantada dentro de um vaso não é fácil e suamos as estopinhas para a tirar dali. Os gatos estavam felizes e contentes com a confusão que reinava na varanda (como adoram o caos), embora de inicio estivessem com um olhar de pânico “Ai, ai que é desta que elas se passaram!”
Lá dispusemos todas as plantas nos vasos e no final o balanço foi positivo.
AGORA SRS GATOS, VEJAM LÁ SE TAMBÉM QUEREM JARDINAR! É QUE JÁ HÁ MUITO TEMPO QUE NÃO VOS DAMOS BANHO, IF YOU KNOW WHAT I MEAN...
2005/11/05
Tarefa de sábado

E ao 6º dia, fez-se o jardim! Pois é, após váaaaaaarios meses de estado calamitoso dos vasos do jardim *obrigada gatinhos, não conseguiríamos sem vocês :) * a minha babe arrancou-me do vale dos lençóis directamente para um centro de jardinagem (e sim, tive tempo para despir o pijama *risos* ) para escolher e comprar um montão de plantas para fazer um refresh nos vasos. Portanto hoje temos mais uma prova a superar (para além da habitual aspiração total, aka eliminação de todo e quaisquer vestígio de pêlo de gato)!
Portanto agora fica o antes – com muita vergonha minha- e prometemos o depois... isso mesmo depois.
Nota- vai apenas uma foto (a pior) para a vergonha não ser tão grande...
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